As instituições, eleitas para um mandato de dois anos, foram Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); União de Negros pela Igualdade do Brasil (Unegro); Movimento de Mulheres por Moradia Orquídeas; Associação Nossa Senhora da Conceição; União Brasileira de Mulheres (UBM/AM); Conselho Regional de Serviço Social (CRESS); e Makira-Eta Rede das Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas.
Oito organizações da sociedade civil foram eleitas, nesta quarta-feira (14/04), para compor o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim-AM), órgão vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). A eleição ocorreu no auditório da pasta, na rua Bento Maciel, 2, Conj. Celetramazon, Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.
“A gente sempre costuma dizer que o Governo do Amazonas não faz nada sozinho, é preciso ter esse braço da sociedade civil para que tragam as demandas e caminhem conosco. Governo e Sociedade Civil trabalhando juntos é muito melhor, e quem tem a ganhar são as mulheres. É por meio desse colegiado que serão deliberadas questões relativas às mulheres, trazendo as demandas, necessidades e reivindicando direitos”, disse a gestora executiva.
De acordo com a secretária executiva de Políticas para Mulheres da Sejusc, Ana Barroncas, a sociedade civil tem uma presença muito forte dentro do Cedim, composto por representantes do Poder Público e de entidades não governamentais.
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O Cedim foi criado por meio da Lei n° 3.092, de 13 de novembro de 2006, e tem como finalidade formular e implementar, em todos os níveis da Administração do Estado do Amazonas, diretrizes e programas visando eliminar as formas de discriminação que atinjam as pessoas do sexo feminino, de modo a assegurar-lhes a plena participação no plano político, econômico, social e cultural.
A presidente do Cedim, Dora Brasil, reforça que a sociedade civil é responsável pela “impressão digital forte” na implementação de políticas públicas voltadas a esse público. “O papel [dos eleitos] será de ampliar a democracia. Acredito que o Governo do Estado do Amazonas apresenta a comprovação que deseja ampliar a democracia quando mantém vivo os órgãos de controle social”, frisou.
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Por Agência Amazonas
Foto: Raine Luiz/Divulgação