A Polinter é a unidade responsável pela centralização e execução de mandados de prisões civis e criminais. Além disso, realiza diligências para execução de cartas precatórias, que é quando a Justiça ou a delegacia precisar ouvir envolvidos em inquéritos policiais em trâmite em outros estados, mas que estão residindo no Amazonas. No ano passado, foram 1.006 procedimentos desse tipo.
Há 49 minutos
Por Agência Amazonas
Foragidos da Justiça foram colocados atrás das grades. Foto: Acervo SSP-AM A cada 24 horas, três foragidos da Justiça foram colocados atrás das grades no Amazonas, no ano passado. Os dados são da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), e se referem aos mandados civis e criminais que estavam abertos. Ao todo, 1.194 infratores foram conduzidos às unidades carcerárias do estado. Nos dois primeiros meses deste ano, já foram cumpridos 105 mandados de prisões criminais.
Entre as prisões cumpridas pela Polinter no Amazonas, em 2020, está a de um narcotraficante foragido da Justiça Federal de Brasília e Roraima. A detenção do suspeito aconteceu em maio do ano passado e, de acordo com as investigações, o narcotraficante comercializava drogas via Correios.
Segundo o delegado Fernando Bezerra, titular da Polinter, mesmo com a pandemia, os trabalhos não foram paralisados. “Estamos sempre preocupados com o cumprimento dos mandados e com a execução das diligências para responsabilização daqueles indivíduos que são criminosos, pois somos o polo centralizador desses cumprimentos de mandados e conseguimos dar celeridade ao processo”, disse.
Outro caso de destaque foi o cumprimento de um mandado de prisão cível contra um homem que devia R$ 500 mil de pensão alimentícia. Ainda na lista de prisões criminais, está o caso de um borracheiro que era procurado por um estupro de vulnerável ocorrido em Roraima.
“Foi uma investigação complexa, porque localizar o indivíduo após a condenação é mais complicado do que durante o período investigativo. Nesse caso, o suspeito já tem conhecimento do processo e já se pronunciou sobre o fato, então quando ele sabe que foi condenado, ele foge”, explicou Bezerra.