A vereadora Professora Jacqueline (Podemos) relatou nesta terça-feira (16/3), o problema enfrentado por alunos do curso de Medicina junto a direção da Universidade Nilton Lins, em relação a colação de grau antecipada de finalistas, prevista na portaria nº 1.096 do Ministério da Educação. Editada em 30 de dezembro de 2020, a portaria dispõe sobre a antecipação de conclusão de curso, enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus, covid-19.A vereadora explicou que em 21 de janeiro deste ano, enviou à reitoria da universidade, a Indicação 006/2021 para antecipação da colação de grau dos alunos que já cumpriram no mínimo 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios previstos no plano de curso.
“Em função da Pandemia e a demanda urgente de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas entre outros profissionais técnicos da saúde, precisamos aproveitar a mão de obra já qualificada para suplementar o quadro de profissionais na linha de frente de enfrentamento ao novo coronavírus”, argumentou a parlamentar durante sessão plenária.
Na Indicação, a vereadora pede à Universidade Nilton Lins a antecipação da formatura de todos os graduandos que concluirão seus cursos no 1º semestre de 2021, total de 1.348 novos profissionais no mercado, dos quais 410 são da área da Saúde: Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Farmácia, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, Odontologia Fonoaudiologia e Ciências biológicas.
Professora Jacqueline citou que em resposta ao documento, a instituição negou a antecipação, ignorando a comprovação dos alunos quanto à exigência de 75% da carga horária dos estágios curriculares. “Os alunos de Medicina tiveram que entrar com Mandado de Segurança para garantir a colação de grau deles. São profissionais necessários que já deveriam estar atuando no mercado de trabalho e estão sendo impedidos porque a universidade não está querendo cumprir o regimento da portaria”, acrescentou.
Texto: Renata Paula – Assessoria de Comunicação do vereador