Há 52 minutos
Por Agência Amazonas
Produção independente já alcança 19,2 mil metros cúbicos de O2 por dia. Fotos: Arthur Castro/SecomO consumo médio de oxigênio medicinal no Amazonas apresentou nova redução, nos primeiros dias de março, chegando à marca de 64,3 mil metros cúbicos/dia, nas unidades de saúde das redes pública e privada. O dado é do Comitê Estadual de Enfrentamento da Covid-19 e representa uma queda de 22,6% no comparativo com o maior pico de consumo registrado neste ano, de 83 mil metros cúbicos/dia. À época, o aumento no consumo foi influenciado pela alta demanda de internações de pacientes acometidos pelo novo coronavírus.O consumo médio diário considerado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), durante o primeiro pico da pandemia, ficava entre 20 mil e 30 mil metros cúbicos. O aumente exponencial registrado em janeiro gerou escassez do produto, no início deste ano, e foi potencializado pelo surgimento da nova variante brasileira do coronavírus, denominada P.1, que já representa a maioria dos casos sequenciados pela Fiocruz Amazônia, com o apoio da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e do Laboratório Central do Amazonas (Lacen).O equilíbrio entre demanda e consumo ocorreu a partir da adoção de uma série de ações, desenvolvidas através de cooperação entre os Governos do Estado e Federal – este último, com o apoio dos Ministérios da Saúde e da Defesa. Entre elas, estão a remoção de pacientes com quadros moderados de Covid-19 para outras unidades federativas, o transporte de O2 de outros estados e até do País vizinho, para o Amazonas, além da implantação de miniusinas geradoras independentes de oxigênio que reforçaram a produção.Segundo o titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Carlos Henrique Lima, 38 equipamentos já estão operando no Amazonas, abrangendo 17 cidades, incluindo a capital. Juntas, as miniusinas produzem, diariamente, 19,2 mil metros cúbicos de O2, o equivalente a quase 30% da demanda diária pelo insumo.Serão 75 ao todo, sendo 29 delas, adquiridas pelo Governo do Amazonas, através da SES-AM, e que darão início ao processo de autossuficiência de localidades do interior, que hoje são abastecidas por cilindros, dependentes de uma logística complexa, que envolve os modais aéreo, terrestre e fluvial.
Nesta sexta-feira (05/03), duas miniusinas começaram a operar, uma delas em Parintins – segundo município mais populoso do Amazonas, e que já conta com três aparelhos do tipo – e outra em Carauari. Os municípios estão localizados a 466 e a 789 quilômetros da capital, Manaus, respectivamente.Os equipamentos foram montados pela equipe da Seinfra, com a supervisão de técnicos das fabricantes dos equipamentos. No caso de Parintins, a usina foi providenciada pela Prefeitura Municipal. Já Carauari, recebeu o equipamento através de doação do Hospital Sírio Libanês e da Fundação Itaú.
Usinas em operação atualmente
Hospital Adventista 2HUGV 1Delphina Aziz 2Francisca Mendes 1João Lúcio 1Icam 1Maternidade Azilda Marreiros 1Hosp. De Campanha Manacapuru 1UPA Tabatinga 1Hospital de Tefé 1Fundação Cecon 1Fundação de Medicina Tropical 1Hospital de Itacoatiara 2UPA de Itacoatiara 1Hospital de Alvarães 1HPS 28 de Agosto 1Hospital de Parintins 3Hospital de Maués 2SPA Redenção 1Hospital Nilton Lins 1HPS Platão Araújo 1Hospital de Coari 1Hospital de Humaitá 1Hospital de Careiro 1Hospital de Autazes 1Hospital de Nova Olinda do Norte 1Beneficente Portuguesa 1Hospital Geraldo Rocha 1Hospital de Eirunepé 1Hospital de Barcelos 1Hospital de Lábrea 1Hospital de Carauari 1