Em cumprimento ao Decreto nº 43.303, de 23 de janeiro de 2021, que permite a continuidade de obras e serviços de engenharia apenas relacionados à saúde, a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) determinou a imediata paralisação das obras do Prosamim III, até o dia 31 de janeiro.
Paralisação atende o Decreto nº 43.303, que ampliou as medidas restritivas no combate à disseminação do coronavírus
O subcoordenador de Planejamento, Leonardo Barbosa, frisou que a retomada das atividades estará condicionada à garantia das condições de segurança sanitárias dos trabalhadores e quando as autoridades de saúde considerarem que há condições para restabelecimento seguro das atividades.
Desde março de 2020, quando foram registrados os primeiros casos de Covid-19, as obras executadas pela UGPE já vinham adotando os protocolos de segurança nos canteiros, como o uso de máscaras e a disponibilização de álcool em gel.
Atualmente, a UGPE vem executando intervenções do Prosamim III, empregando a mão de obra de 186 operários(as) e divididas em obras de requalificação urbanística nos igarapés do 40 e do Mestre Chico, e construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), bem como de conclusão das reformas dos parques residenciais entregues nas fases I e II do programa.
“A prioridade, no momento, é conter a disseminação do vírus, quebrando a cadeia de transmissão, por meio da restrição de circulação de pessoas, reduzindo a pressão sobre os sistemas de saúde públicos, particulares e salvando vidas”, afirmou o subcoordenador.
Intervenção no Mestre Chico – O trabalho contempla a construção de um novo parque urbano do Prosamim, localizado entre as avenidas Parintins e Leonardo Malcher. O parque contará com uma extensão de 15.742,46m², dotadas de quadras para prática esportiva, academias ao ar livre, playground infantil, balanços, escorregadores, praças, recomposição da flora com plantio de mudas, obras de esgotamento sanitário.
Intervenção no Igarapé do 40 – A obra de mobilidade urbana contempla a construção de uma nova via interligando a avenida Silves à Maués, nos bairros do Japiim e Cachoeirinha, respectivamente. A obra prevê serviços de macro e microdrenagem, novas áreas para prática esportiva, jardins, quadras de areia e a reforma do campo do Betanhão.
Reforma dos Parques Residenciais – As revitalizações buscam corrigir problemas causados pelo mau uso, falta de manutenção e acúmulo de lixo. As obras contemplam serviços de microdrenagem, limpeza das caneletas de águas pluviais, pintura, reforma dos playgrounds infantis e instalação de academias ao ar livre.
Estação de Tratamento de Esgoto – A construção da ETE é parte do Sistema de Esgotamento Sanitário da Bacia do São Raimundo, que contempla a implantação de 31 quilômetros de redes de coleta de esgoto e estações elevatórias que já foram concluídas. Após a conclusão da ETE, o sistema de esgotamento vai realizar a coleta e o tratamento do esgoto dos bairros banhados pela bacia do São Raimundo, nas zonas sul e oeste.
“Nós solicitamos das empresas que, após o término das paralisações, elas nos forneçam um novo plano de ação, para que possamos cumprir os prazos de entrega das obras. A partir daí, eles podem trabalhar em dois turnos ou estender os horários, como também aumentar o número de operários para cumprirem os cronogramas”, explica a engenheira.
A engenheira da UGPE, Tatiana Lachi, afirma que a paralisação vai ao encontro das medidas adotadas pelo Governo do Estado no combate à Covid-19, e que desde o ano passado, as obras executadas pela UGPE vêm obedecendo um criterioso plano de prevenção da disseminação do novo coronavírus. Os trabalhadores já vinham atuando em escalas reduzidas e adotando as medidas sanitárias exigidas. Com o aumento de casos, o órgão optou por parar as obras.
“Mesmo diante de todas as dificuldades impostas pela primeira onda do Covid-19, avançamos com obras de mobilidade urbana, parte de um grande sistema de esgotamento sanitário e concluímos toda parte da construção civil da primeira ETE construída pelo Prosamim”, afirmou.
O coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, assinala que, apesar da pandemia, o órgão vem atuando de forma incansável para concluir grandes obras na capital e nos processos de reassentamento de mais de 6 mil pessoas que residem em áreas de risco.