Criado em outubro do ano passado para auxiliar 80 mil famílias amazonenses que enfrentam a crise econômica provocada pelo coronavírus, o Cartão Social do Governo do Estado ainda não saiu do papel.
Diante da falta de informações do governo, o deputado estadual Fausto Jr. (MDB) cobrou nesta terça-feira (26) a liberação do auxílio emergencial no valor de R$ 300, pago mediante a liberação do Cartão Social.
Fausto defende que os recursos sejam entregues a 100 mil famílias na capital e interior do Estado, que receberiam o benefício de fevereiro até junho. “A proposta inicial do governo, em outubro do ano passado, era beneficiar 80 mil famílias carentes até o mês de março”, lembra o deputado.
Com o aumento do número de casos de coronavírus e a crise econômica provocada pela pandemia, o deputado sugere que o auxílio seja ampliado. “Temos que aumentar de 80 mil para 100 mil o número de beneficiados. Temos também que estender os pagamentos até junho, ao invés de março, como deseja o governo”, sugere Fausto.
Segundo o deputado, o dinheiro usado no pagamento do Cartão Social viria do Fundo de Fomento ao Turismo e Interiorização do Amazonas (FTI), que ano passado arrecadou R$ 1,2 bilhão. O uso do FTI para o Cartão Social foi autorizado ano passado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
De acordo com Fausto, a liberação de R$ 300 para 100 mil famílias movimentará R$ 30 milhões ao mês. Se o benefício for pago entre os meses de fevereiro a junho, movimentará R$ 150 milhões na economia do Estado.
“Isso representa 12,5% do total de recursos disponíveis no FTI. Seria usada apenas uma pequena parcela do fundo para auxiliar milhares de famílias que não têm dinheiro para comprar comida ou remédios”, contabilizou Fausto.
Afeam deve abrir o cofre e ajudar micro-empresários
O deputado sugeriu também a liberação de recursos para micro e pequenos empresários do Amazonas que enfrentam momentos difíceis por causa da crise econômica causada pelo coronavírus.
A proposta do deputado é que a Agência de Fomento do Amazonas (Afeam) utilize parte dos recursos contingenciados do FTI para socorrer as micro e pequenas empresas.
“As empresas nos bairros, responsáveis por gerar a maior parte dos empregos na capital e interior, estão fechando as portas. É hora da Afeam abrir o cofre e socorrer estes negócios que movimentam a economia do Estado”, concluiu Fausto Jr.
Gabinete do Deputado Fausto Jr. (MDB)
Texto: Assessoria do Deputado
Hugo Bronzere (92) 99239-6271
Foto: Noa Magalhães