As cinco usinas doadas pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, têm capacidade para produzir 26 m³/hora. O reforço ajudará a suprir a escassez de oxigênio, ocasionado pelo aumento no número de hospitalizações na rede pública estadual de saúde e da oferta de leitos.
Para garantir a manutenção dos estoques de oxigênio no interior do Estado, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), estabeleceu critérios para a distribuição de cinco usinas independentes para a produção de oxigênio líquido, que serão instaladas nos municípios de Tefé, Tabatinga, Eirunepé, Lábrea e Carauari.
“Os critérios são que esses municípios são polos de saúde, outros são subpolos. São locais de difícil acesso, de difícil logística. O objetivo dessas usinas é atender os municípios do entorno de cada polo”, explicou o secretário.
De acordo com o secretário executivo de Assistência do Interior (SEAI) da SES-AM, Cássio Espírito Santo, a previsão da distribuição e instalação das usinas seguem o Plano Diretor de Regionalização (PDR) do Estado. As estruturas vão dar suporte assistencial, em unidades de saúde do interior, como parte das ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
A equipe da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) realiza visitas técnicas, até sexta-feira (22/01), para verificar as instalações das usinas de oxigênio em regiões do interior do Amazonas.
A prioridade é a instalação em Tefé, uma vez que o município é localizado na região do Médio Solimões e somente tem acesso por via fluvial ou aérea, dependendo do abastecimento de cilindros de oxigênio.
No município de Manacapuru, que também é um polo, será instalada uma usina de requisição do Ministério da Saúde (MS), segundo Cássio Espírito Santo.
Demais regiões – O secretário da SEAI explica que os municípios de Coari, Itacoatiara, Parintins, Maués e Presidente Figueiredo realizaram a compra de usinas de oxigênio por conta própria. Já o município polo de Humaitá possui uma emenda parlamentar para a aquisição da usina.