A programação, que teve como objetivo promover a alegria e a inclusão utilizando a temática natalina, envolveu os dois órgãos e os demais parceiros do CECF como o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar).
A programação natalina do Centro Estadual da Família Magdalena Arce Daou, situado no bairro Santo Antonio, zona oeste de Manaus, administrado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), foi marcada pela presença do “Papai Noel” que movimentou a manhã e à tarde desta quinta-feira (17/12) das crianças atendidas no local, que fazem parte do projeto “Sejusc Abraça”, desenvolvido pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) nos Centros Estaduais da Família (CECF).
Distanciamento social – O diretor do CECF Magdalena Arce Daou, Walter Vital, disse que o projeto atende em média 200 crianças com algum tipo de deficiência. Como forma de protegê-las da Covid-19, grupos foram criados e o distanciamento social foi reforçado. “Foram tomadas todas as providências como o uso de máscara e álcool gel para evitar a contaminação pelo novo coronavírus”, disse.
As crianças se divertiram em brinquedos inclusivos, como gangorra, trenzinho, balanço para usuário de cadeira de rodas, atividades de circuito motor, além de participarem da distribuição de brinquedos e lanches. O projeto atende crianças com autismo, Síndrome de Down, com cardiopatias e paralisia cerebral, atividades de fisioterapia, paradesporto e fonoaudiológicas.
A secretária executiva da Pessoa com Deficiência da Sejusc, Lêda Maia, destacou que o Natal é muito esperado pelas crianças atendidas pelo projeto, que atende em sua maioria crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência, dando suporte com atendimento em fisioterapia, fonoaudiologia e lazer. “O projeto é importante também para as famílias, não só pela diversão, mas pelo desenvolvimento promovido nas crianças”, afirmou.
Corpo técnico – O dirigente informou que o centro possui um corpo técnico formado por psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas que fazem com que esse trabalho do governo seja levado para essas crianças, que muitas vezes não têm oportunidade em suas comunidades. “Estamos dando esse carinho e atenção a essas crianças e suas famílias que necessitam muito desse apoio governamental”, frisou.
Daniela Soares, mãe de um menino com Transtorno do Espectro Autista (TEA), também comunga da opinião de que o projeto tem propiciado ao seu filho momentos ímpares, com a oferta de serviços de fisioterapia, natação e atendimento psicológico. “Moro no bairro Santa Etelvina e faço esse sacrifico por ele que tem evoluído consideravelmente”, mencionou.
Desenvolvimento – Mãe de uma menina de 8 anos, Maria Ariadne Vieira, considera o projeto importante para o desenvolvimento motor de sua filha, que tem apresentado melhoras significativas desde que começou a frequentar o centro. “Ela tem desenvolvido seus potenciais aqui. Este lugar significa uma evolução para ela”, disse.