Equipes de estudantes da Universidade Federal do Amazonas, como também de outras Instituições de Ensino Superior do Amazonas, participaram no último sábado, 14, da fase 1 da eliminatória brasileira da ‘XXV Maratona de Programação da SBC/ICPC’, competição internacionalmente conhecida como um “celeiro de talentos em computação” . O evento ocorreu por meio virtual e as equipes da Ufam se classificaram para fase final brasileira que ocorre no mês de março em 2021, na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul.
Mais de três mil estudantes universitários disputaram a primeira fase da Maratona (equipes representando suas instituições). Da região Norte, foram 66 equipes de todos os estados (uma seletiva especial será feita no Amapá em decorrência do problema energético). Do Amazonas participaram 31 equipes entre capital e interior. A Ufam têm 13 equipes: uma do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET/Ufam), do Instituto de Computação (Icomp/campus sede) dos cursos de Ciências da Computação, Engenharia de Software e Engenharia da Computação, mas também tem alunos de outras engenharias (Biotecnologia e Química). Além da Ufam, participaram equipes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e o Centro Universitário do Norte (Uninorte).
A Maratona de Programação é um evento da Sociedade Brasileira de Computação que existe desde o ano de 1996. A Maratona nasceu das competições regionais classificatórias para as finais mundiais do concurso de programação, o ‘International Collegiate Programming Contest’, e é parte da regional sul-americana do concurso.
O evento se destina a alunos de cursos de graduação e início de pós-graduação na área de computação e afins (Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Sistemas de Informação, Matemática, entre outros cursos). A competição promove nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão. A cada ano tem se observado que as instituições e, principalmente as grandes empresas da área, têm valorizado os alunos que participam da Maratona.
“Conseguimos manter a competição nestes tempos tão difíceis de pandemia da covid-19, agora totalmente virtual (com membros da equipe podendo participar de suas casas, sem estarem reunidos fisicamente). Tivemos grande participação dos nossos alunos dos cursos do Icomp, mas também de outras instituições da região Norte. A competição é reconhecida por ser um celeiro de talentos em computação. Tivemos grande participação dos nossos alunos dos três cursos de Computação da Ufam, mas também de outras instituições da região Norte. Temos duas equipes classificadas para a final brasileira (do Icomp/Ufam) ‘Hashadinha’ e ‘NP-Compeixe’ (os nomes são trocadilhos com conceitos em computação)”, destacou a professora do Icomp, Rosiane Freitas.
A equipe Hashadinha teve um excelente desempenho, sendo composta pelos alunos Jackson Fernandes, Thailsson Andrade e João Alfredo Bessa Neto. É uma das duas equipes da região Norte que tiveram o melhor desempenho (a outra foi da UEA), ambas conseguindo resolver cinco questões do desafio em tempo real.
A equipe ‘NP-Compeixe’ é a que teve melhor desempenho dentre as 34 equipes femininas de todo o Brasil, formada pelas alunas Raquel Folz, Juliana Magalhães e Thayna Rosa. “A Raquel e a Juliana são filhas de colegas professores dos cursos de Matemática e da Computação. A Juliana é da equipe premiada pelo app SOS El@s, em parceria com as Comissões da Mulher Advogada e dos Direitos Digitais e Startup, da OAB-AM, dentro do projeto Cunhantã Digital. A Raquel é multimedalhista da OBM, OBMEP e OBI (Olimpíadas científicas brasileiras de Matemática e Computação, para o Ensino Fundamental e Médio). Agora no Ensino Superior teve participação destacada na Maratona”, ressaltou Rosiane Freitas.