As equipes da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV) deflagraram ação policial, durante todo o dia de terça-feira (03/11), que culminou nas prisões, em flagrante, de Diego Alexsander do Nascimento, de 27 anos; Lidiane dos Santos, 24; Paulo Henrique Toga Campos, 23, e Wanderlei Pereira De Moura, 41. Os infratores são apontados como membros de um grupo criminoso que encomendava veículos roubados e furtados para serem clonados e revendidos por meio das redes sociais.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular da DERFV, as prisões ocorreram nos bairros Dom Pedro e Jorge Teixeira, situados nas zonas centro-oeste e leste da capital, respectivamente. Segundo as investigações que apuram o caso, Paulo Henrique era o responsável por encomendar os carros e motocicletas provenientes de roubos e furtos cometidos por outros criminosos.
“Diligências em torno do caso indicam que a companheira de Paulo, uma jovem identificada como Lidiane, realizava o anúncio dos automóveis nas redes sociais. Inclusive, conseguimos surpreender o casal no momento em que ele estava negociando a venda de um veículo roubado e clonado”, afirmou Túlio.
A autoridade policial explicou que Diego e Wanderlei, ambos funcionários de uma loja de emplacamentos, produziam as placas falsificadas que eram utilizadas para clonar os veículos, o que possibilitava que eles fossem revendidos a indivíduos que desconheciam o esquema criminoso.
Conforme o titular da Especializada, durante a ação policial, foram apreendidas duas motocicletas roubadas e clonadas, diversos documentos, além de instrumentos para clonagem de veículos.
O delegado destacou que Diego já havia sido alvo de investigações da DERFV durante a uma operação deflagrada em 2018, e já responde por organização criminosa e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Wanderlei também responde criminalmente por adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Procedimentos – Os quatro infratores foram autuados em flagrante por receptação qualificada, associação criminosa, uso de documento falso e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Após os procedimentos na unidade policial, eles serão encaminhados à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficarão à disposição da Justiça.