A Fundação Estadual do Índio (FEI), através de seu Departamento Técnico (DT) reuniu com a diretoria acadêmica do Centro de Tecnologia do Amazonas (Cetam) para discutir a implementação de cursos profissionalizantes na região do Médio Madeira. O encontro aconteceu na manhã da última quarta-feira (28/10).
Segundo o diretor-presidente da FEI, Edivaldo Munduruku, a implementação desses cursos é uma demanda da comunidade indígena Parawá, no município de Borba (distante 208 km de Manaus), onde à princípio, a ideia era levar cursos de informática básica para os comunitários daquela aldeia.
“Graças a parceria e o empenho de nossas instituições agora esses ‘parentes’ terão seu pleito atendido, onde poderão fazer um curso de informática e, quem sabe até ter um instrutor da própria aldeia”, comentou o diretor.
A diretora acadêmica do Cetam, Rita Mara Miranda, destaca que além do pleito apresentado poderá estender a oferta. “É uma grande oportunidade porque irá gerar renda para os moradores, onde estaremos formando o próprio instrutor. Uma pessoa capacitada da própria comunidade que será́ certificada para ser um instrutor de Informática básica e avançada na comunidade e que irá ensinar aos demais em sua língua materna”, finalizou a diretora.
Sobre a comunidade – A comunidade Parawá (predominantemente Munduruku) está localizada às margens do rio Canumâ, na Terra Indígena Kuatá-laranjal, no município de Borba, a Princesa do Madeira. A comunidade é composta por 40 famílias, aproximadamente 200 pessoas que sobrevivem dos produtos da floresta (Açaí, Buriti, Bacaba, Tucumã e Castanha do Brasil), do plantio de frutas, verduras e legumes e também da pesca.