O governador Wilson Lima participou, nesta quarta-feira (28/10), em São Paulo, da conferência “Infraestrutura, Concessões e PPPs”, que discutiu a retomada de projetos em um novo cenário econômico, político e social pós-pandemia. O encontro também contou com a participação, de forma presencial e virtual, dos governadores das demais regiões, além de especialistas e representantes da iniciativa privada.
Na ocasião, Wilson Lima apresentou alguns dos principais projetos do Governo do Amazonas a serem desenvolvidos por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou concessões, em áreas como bioeconomia, saúde, infraestrutura e serviços.
Segundo o governador, as discussões sobre a importância do investimento privado em setores prioritários estão bem avançadas no estado. Ele destacou avanços recentes em projetos, como o das concessões de florestas estaduais para manejo de produtos florestais autorizados, e de atividades turísticas em parques naturais.
“Temos aprovada, na Assembleia Legislativa, a concessão florestal e a gente começa a fazer o trabalho de construção de edital, precificação, inventário florestal, e também começamos a discutir com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a concessão de visitação turística em parques estaduais”, pontuou o governador.
As concessões florestais são uma alternativa de desenvolvimento econômico sustentável e uma estratégia de combate aos crimes ambientais, como desmatamento e queimadas. A estimativa é que, ao longo de 40 anos, as receitas do Estado tenham um aditivo de R$ 1,3 bilhão com as concessões de oito florestas públicas nos municípios de Apuí, Canutama, Tapauá, Novo Aripuanã, Rio Preto da Eva e Maués. Ao todo, a atividade deve gerar cerca de 29 mil empregos diretos e indiretos.
Cenário nacional – A sétima edição da conferência “Infraestrutura, Concessões e PPPs” foi realizada pelo Estadão e pela Hiria, empresa de conteúdo educacional executivo. Um dos objetivos da iniciativa é contribuir para que o Brasil avance dez posições no pilar de “infraestrutura” do Global Competitiveness Report, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, passando da atual classificação (81ª) para a 71ª posição ao final de 2022. A meta também é que, até 2040, o Brasil possa figurar entre as 20 primeiras colocações do ranking.