Estudos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, com bases com bases nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulgados dia 30 de setembro de 2020, revelam um crescimento médio anual geométrico de 5,88% no número de domicílios no Amazonas, entre 2010 e 2019. Por município, Iranduba apresentou o maior crescimento médio anual de residências neste período, um percentual de 12,83%. Em números absolutos, Parintins lidera com um saldo de 8.313 novos domicílios.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Jório Veiga destacou a importância do estudo para a definição de políticas públicas por parte dos gestores. “Esses dados são essenciais para o Planejamento de ações nas áreas de educação, saúde, segurança, assim como ações no setor de infraestrutura, necessárias ao atendimento das demandas a população”, afirmou.
A pesquisa realizada pela Secretaria Executiva de Planejamento da Sedecti mostra um salto no número de domicílios no Estado, que passou de 583.452 em 2010, para 975.393, em 2019, com um saldo de 391.941 domicílios localizados em áreas urbanas.
No ranking dos 62 municípios, em termos de taxa de crescimento médio anual, todos apresentaram aumento acima de 0,95%, no qual, Iranduba foi que apresentou a maior expansão domiciliar com 12,83%, seguido de Santo Antônio do Içá (11,56%), Benjamin Constant (7,36%), Amaturá (7,07%) e Tonantins (6,86%). Em Iranduba, a inauguração da Ponte Jornalista Philippe Daou, em 24 de outubro de 2011, facilitando o trânsito entre Manaus e aquele município, pode explicar o expressivo aumento no número de residências apontado pelo estudo.
Os cinco municípios com a menor ampliação domiciliar foram, Japurá (0,95%), seguido de Canutama (1,40%), Nhamundá (1,53%), Tapauá (1,74%) e Atalaia do Norte (2,14%).
Em número absoluto, dentre os municípios do interior do Amazonas, Parintins foi o que apresentou o maior saldo (8.313) em expansão domiciliar, seguido de Iranduba (7.401), Coari (5.464), Manacapuru (4.993) e Itacoatiara (4.721).
Manaus
A capital Manaus, no ranking da taxa de crescimento urbano entre 2010 e 2019, ocupou o sexto lugar, com incremento de 6,54%, quando saltou de 392.909 residências em 2010 para 694.998 em 2019.
Embora tenha alcançado esta posição em relação aos municípios do Estado, este representa a participação de 77,08% que corresponde a um saldo de 302.089 em relação ao total de 391.941 domicílios do Amazonas, sendo o primeiro na composição do ranking na expansão das residências.
BASE DE DADOS
A base de dados do IBGE, que orientou o estudo da Sedecti, se refere às Faces de Logradouros Intermediária 2019, que é uma representação digital do arruamento de setores urbano ou de expansão urbana dos municípios do país, que o IBGE, utiliza para orientar as pesquisas domiciliares. Os dados cadastrais são de grande valia para análises sobre a distribuição espacial, dinâmica e padrões de organização das áreas urbanas, e poderá servir de apoio para o planejamento do Estado e das prefeituras.
Os dados apresentados são valores aproximados, os quais não contemplam informações estatísticas de espécie de domicílios, que serão confirmados mediante a realização do próximo Censo. O levantamento demonstra a importância do trabalho realizado pelo IBGE nas pesquisas censitárias, cuja coleta aborda especificações das características domiciliares, tais como os domicílios particulares permanentes classificados como casa, casa de vila, ou em condomínios, apartamentos, habitação em casa de cômodos, cortiços, oca ou maloca.