O início da Campanha Outubro Rosa na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) engajou deputados e servidores da Casa em ações que de promoção do conhecimento da causa na população, como palestras, exames preventivos, apresentação de leis que concedem direitos às mulheres com câncer de mama, além da tradicional iluminação de cor rosa na sede do Poder Legislativo. A semana também ficou marcada pela votação de todos os Projetos que estavam em pauta e a operação da Polícia Federal no governo do Estado.
Durante a semana, as servidoras da Assembleia puderam realizar exames preventivos e consultas, como preventivo, ultrassonografias transvaginal, tireoide e consulta com ginecologista. O diretor de Saúde da Aleam, médico Arnoldo Andrade, afirmou que é extremamente importante que a Casa Legislativa faça o trabalho preventivo e educativo. “Tem sido assim em todas as campanhas nos anos anteriores e neste não é diferente. Nós queremos agradecer a oportunidade que a Assembleia nos dá, como profissional de saúde, de ajudar nossas colaboradoras no sentido de fazer sua prevenção evitando danos maiores e perdas de vida”, afirmou.
Na última terça-feira (6), a Aleam votou 43 Projetos de Lei (PL), aprovou 41 e zerou a pauta de votação, debatendo matérias que tratam de segurança pública, saúde, meio ambiente, proteção animal, educação e economia, além de dois PLs do governo do Estado. “Com essa votação nós iniciamos essa segunda semana de outubro com a pauta limpa e a população tendo a certeza de que a Assembleia Legislativa está em sintonia com o povo do Amazonas”, informou o presidente da Casa, deputado Josué Neto (PRTB).
A assinatura da ordem de serviço para a manutenção de três segmentos da rodovia BR-319 pelo ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, o anúncio de que o requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos entre o governo do Amazonas e as empresas que gerenciam o Hospital Delphina Aziz e a Unidade de Pronto Atendimento Campos Sales já está disponível para assinaturas, marcaram o dia de quarta-feira (7) na Aleam.
“Já está disponível a propositura da criação da CPI da OS e da PPP para assinatura dos deputados. Estamos falando de dois contratos danosos à coisa pública e que levam do contribuinte R$ 360 milhões por ano. Precisamos estancar essa sangria de dois contratos nocivos que estão em atividade e se tem uma coisa que sinto é a sociedade cobrando pela continuidade de investigação”, explicou o autor do requerimento, deputado Wilker Barreto (Podemos).
Na quinta-feira (8), o plenário Ruy Araújo foi palco de debates em torno da operação da Polícia Federal que cumpriu diversos mandados de busca e apreensão na sede do governo do Amazonas, emitidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de prisões temporárias de pessoas ligadas ao governo, na segunda fase da operação Sangria.
Segundo os membros da CPI da Saúde, deputados Wilker Barreto, Delegado Péricles (PSL) e Serafim Corrêa (PSB), a operação da Polícia se beneficiou das descobertas da comissão. Serafim afirmou que espera a partir de agora que o Governo do Estado tenha responsabilidade de respeitar a Lei do Sistema Único de Saúde (SUS).
Wilker Barreto criticou a Casa Legislativa por não fiscalizar os atos do Executivo. “A operação Sangria é um tapa na cara deste Poder Legislativo estadual. Quando o relatório da Procuradoria-Geral da República tipificou que uma verdadeira organização criminosa se apropriava da coisa pública, esta Casa se calou e só alguns deputados pregavam no deserto. A primeira e a segunda fase da Operação Sangria desmoralizaram este Parlamento, eleito para fiscalizar os atos do Executivo”, denunciou Wilker.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Alessandro Cavalcanti
Foto: Hudson Fonseca