A Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta terça-feira (29), que ocorreu de forma remota e presencial, transcorreu rapidamente por falta de quórum e foi encerrada pelo presidente Josué Neto (PRTB), que convocou os deputados a comparecerem na quarta-feira (30), no horário regimental. Por esse motivo, o requerimento de prorrogação da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga desvios na Saúde estadual (CPI da Saúde) não foi votado e com isso a comissão finalizou suas atividades com a entrega do relatório.
O deputado Serafim Corrêa (PSB) lamentou a notícia de que o Governo Federal estuda proposta para criar mais um tributo sobre as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus (ZFM). Segundo ele, o imposto de 1% sobre o faturamento serviria para a preservação da floresta. “Isso é um equívoco com várias facetas. A primeira delas é que isso diminui a competitividade dos nossos produtos frente a produtos importados ou fabricados em outros estados. O segundo problema é maior porque ele diz respeito não apenas à ZFM, mas ao Brasil, pois trata da insegurança jurídica. O Brasil é campeão mundial de insegurança jurídica. Isso faz mal ao Brasil. Não foi à toa que a Pepsi saiu do Brasil, por isso que a Sony já avisou que irá sair do Brasil”, lamentou.
Sinésio Campos (PT) utilizou o seu tempo no Grande Expediente para relatar o seu incômodo, como presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia, em relação às constantes faltas de energia elétrica no Amazonas. O parlamentar mostrou imagens de Santo Antônio do Içá, que sofre há 12 dias com racionamento de energia. “Estou (no momento da sessão) no bairro São José e estamos sem energia. O sistema de manutenção da Amazonas Energia é vergonhoso. Os órgãos de fiscalização precisam se posicionar”, denunciou.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Alessandro Cavalcanti
Foto: Danilo Mello