O reajuste na tarifa de energia elétrica praticada no Amazonas e a falta de tomógrafos foram os assuntos de destaque na Sessão Plenária desta quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
O deputado Sinésio Campos (PT) se disse constrangido com a notícia do reajuste de 8% na tarifa de energia elétrica no Amazonas diante da precariedade do serviço oferecido aos consumidores. “O povo amazonense paga a energia mais cara do país e agora essa notícia de reajuste, mesmo com tantos bairros que apresentam serviço de baixa qualidade, sem manutenção. Antes de cobrar o aumento da energia, a Eletrobrás deve prestar um serviço de qualidade, que por sinal está muito a dever”, afirmou, Sinésio, dizendo aguardar uma manifestação contrária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Sinésio também parabenizou, em pronunciamento no Grande Expediente, duas fundações do Amazonas: a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), pelas ações de incentivo às doações de sangue contínuas mesmo na pandemia do novo Coronavírus, e a Fundação Alfredo da Mata (Fuam), pela referência em saúde de pele e pelo programa de combate à hanseníase. O programa de combate alcançou o índice inédito de 92% dos pacientes de hanseníase recuperados, a maior taxa nacional dos últimos 30, segundo o Ministério da Saúde.
A falta de tomógrafos nos prontos-socorros da rede pública do Estado, com previsão de chegada no final do mês de setembro foi motivo de crítica por parte do deputado estadual Wilker Barreto (Podemos). “A tomografia de hoje é o raio-x de ontem. Não dá pra esperar até o dia 29 a chegada dos tomógrafos enquanto as famílias ficam aguardando uma tomografia para ter o diagnóstico exato de covid-19 de seus parentes, pois sem tomografia não dá para ter certeza da doença e o caso vai se agravando”, afirmou.
Barreto também defendeu a continuidade dos trabalhos da CPI da Saúde, alertando aos deputados que a não prorrogação pode prejudicar a imagem da Assembleia. “Estamos pedindo para continuar mais 60 dias e, no ano que vem, precisaremos abri-la novamente, pois já temos materializadas várias denúncias. Portanto, se esta Casa não aprovar a prorrogação da CPI, como ficará a imagem já desgastada e arranhada deste poder?”, questionou.
Diretoria de Comunicação da Aleam
Texto: Fernanda Barroso
Foto: Alberto César Araújo