O Amazonas é o 15º estado mais populoso do País, com 4.207.714 habitantes, um crescimento de 3,11% em relação a 2018, de acordo com dados atualizados, em agosto deste ano, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais conectados, os amazonenses vivem avanços em setores essenciais como saúde, infraestrutura e geração de emprego e renda, conforme revela o “Amazonas em Mapas”, estudo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
Em sua quarta edição, o “Amazonas em Mapas” apresenta um detalhado estudo contendo 133 mapas, incluindo dados geoambientais, demografia, índice de desenvolvimento humano, infraestrutura, emprego e renda, economia e agricultura, entre outros setores. O levantamento estatístico completo, com base no ano de 2018, está disponível em www.sedecti.am.gov.br no item Mapas e Indicadores. O link pode ser acessado diretamente em http://cloud.prodam.am.gov.br/index.php/s/1tH9MhK1Z025a0W/download . .
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jório Veiga, mesmo com os avanços obtidos nos últimos anos, ainda há muito o que fazer para oferecer melhores condições de vida à população, tarefa que o Governo do Estado vem assumindo com determinação. “Pensar no desenvolvimento sustentável e implementar ações para o crescimento da economia e distribuição dessa riqueza, dará a todos uma vida melhor, mais digna. Não podemos deixar ninguém para trás”, complementou.
De acordo com o estudo estatístico da Sedecti, entre os municípios, Manaus, com 2.145.444 habitantes, representava 52,58% da população amazonense em 2018, aumentando essa participação para 52,75% em 2020, com um total de 2.219.580 habitantes. Parintins era o segundo município mais populoso do estado, com 113.168 habitantes em 2018, e contabiliza aumento de 1,94% em 2020, atingindo a marca de 115.363 habitantes e mantendo-se na segunda colocação em termos populacionais. Japurá é o município com a menor população do estado. De acordo com o “Amazonas em Mapas”, a cidade registrou 3.265 habitantes em 2018.
No setor de Saúde, o levantamento do “Amazonas em Mapas”, com base nos dados extraídos do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES) do Ministério da Saúde, mostra que o Estado, em 2018, contou com 4.263 médicos, um aumento de 2,23% quando comparado ao ano de 2017, onde o registrado foi de 4.170 médicos. Dos 62 municípios do estado, Manaus tem o maior quantitativo – 80%. A taxa de leitos, no Amazonas, que era de 1,62 para cada mil habitantes em 2017, passou para 1,65 no ano de 2018, de acordo com o Ministério da Saúde. Manaus registrou o maior quantitativo de leitos (4.297) em 2018, com uma taxa de 2,02 leitos para cada mil habitantes. O município do interior que apresentou a maior taxa foi Japurá – 4,76 leitos por mil habitantes.
Setor vital para o desenvolvimento econômico, a Infraestrutura, que compreende o conjunto de serviços envolvendo saneamento, transporte, energia e telecomunicações, vem apresentando avanço consistente no estado, segundo mostra o “Amazonas em Mapas”. No segmento de telefonia móvel, o levantamento da Sedecti revela que há, no estado, 100% de cobertura nos municípios por duas das maiores operadoras em atividade no País.
No quesito de geração de emprego e renda, a capital Manaus, como é de se esperar, por concentrar o maior volume de atividade econômica, dentre os 62 municípios do estado, liderou esse indicador, com renda de R$ 790,27 em 2010 e um crescimento geométrico de 3,09% na comparação com 2000, cujo valor era de R$ 531,53.
Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o rendimento domiciliar per capita das pessoas residentes, em Manaus, foi de R$ 1.068,00 em 2018. O emprego formal alcançou 596.692 postos de trabalho no ano de 2018, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Isso representou um crescimento de 2,12% na comparação com 2017.
Metodologia – Os processos metodológicos que balizaram o “Amazonas em Mapas” envolveram um conjunto de informações obtidas, organizadas, sistematizadas e georreferenciadas dos 62 municípios que compõem o território amazonense, e foram realizados com a parceria de órgãos federais, estaduais e municipais.
A publicação tem o ano de 2018 como referência para as bases de dados. As diversas fontes utilizadas e formatos de consultas foram extraídos diretamente dos órgãos governamentais das esferas federal, estadual, municipal, bem como de empresas privadas. Essas informações foram devidamente preparadas, tabuladas, georreferenciadas, analisadas e coordenadas pelo Departamento de Estudos, Pesquisas e Informações (Depi/Sedecti).