Em sua quarta edição, o Amazonas em Mapas, elaborado pelo Departamento de Estudos, Pesquisas e Informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), apresenta um detalhado estudo contendo 133 mapas, incluindo dados geoambientais, demografia, índice de desenvolvimento humano, infraestrutura, emprego e renda, economia e agricultura, entre outros setores. O estudo completo está disponível em www.sedecti.am.gov.br no item Mapas e Indicadores. O link pode acessado diretamente em http://cloud.prodam.am.gov.br/index.php/s/1tH9MhK1Z025a0W/download
“O Amazonas em Mapa é um estudo de fundamental importância para a sociedade como um todo. Pesquisadores,técnicos e estudantes agora podem contar com uma fonte segura de informações, e os gestores ganham um ferramenta inestimável para a definição de políticas públicas mais assertivas, realmente direcionadas para as necessidades da população”, disse o secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jório Veiga.
Com o ano base de 2018, o Amazonas em Mapas está dividido em áreas temáticas com 17 capítulos.
As informações acerca do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estão relacionadas no capítulo 3 do Amazonas em Mapa. De acordo com o estudo, o Amazonas, no ano de 2010, apresentou apenas um município entre os 62 com um IDH considerado alto, a cidade de Manaus, com índice de 0,737. Isso representou um avanço frente ao ano 2000, quando nenhum município foi considerado como tendo IDH alto, nesse ano 98,39% (61 localidades) dos municípios do Estado eram classificados como de desenvolvimento humano Baixo ou Muito Baixo, enquanto Manaus tinha um IDHM considerado Médio, com 0,601. Os dados relativos ao IDH são atualizados a cada 1o anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados sobre Emprego e Renda são tratados no capítulo 5. Chama atenção a informações de que o setor com maior representação na composição do emprego no Estado do Amazonas em 2018 foi Administração Pública, com 204.489 empregos, equivalente a 34,27% de todos os vínculos empregatícios formais, enquanto o setor da Extrativa Mineral, registrou 1.884 empregos, foi o de menor participação, com 0,32%. Manaus foi a cidade com maior quantidade de empregos formais, totalizando 488.463 empregos, enquanto Santa Isabel foi a de menor, com 278 empregos.
O capítulo 14 aborda o setor de Saúde. Em 2018, o Amazonas contava com 4.263 médicos, um aumento de 2,23% quando se compara com o ano de 2017, onde se registrou 4.170 médico. De acordo com informações do Ministério da Saúde, a taxa de leitos que era de 1,62 a cada mil habitantes em 2017, passou para 1,65 no ano de 2018. Entre as principais doenças transmitidas por mosquitos, destaca-se os casos de dengue, com redução de 43,48%, registrando 4.687 casos em 2018 contra 8.293 casos de 2017.
O capítulo 15 mostra indicadores da Educação. Em 2018, o Estado relacionava 5.376 escolas, onde 745 eram da administração estadual, 4.289 municipais, 310 particulares e 32 escolas federais. A quantidade de alunos matriculados em 2018 foi de 1.165.354 alunos, uma redução de 0,32%, quando se compara com o ano de 2017, que foi de 1.169.092 alunos matriculados. O quantitativo de docentes se manteve o mesmo, onde se registrou nos anos de 2017 e 2018 um total de 62.058 docentes.
O Meio Ambiente, assunto importante que todas as políticas públicas, encontra-se no capítulo 16. O desmatamento, em extensão, no ano de 2018 foi de 40.335,4 km², aumentando 2,84% em relação a 2017 que foi de 39.219,95 km², com maior devastação no município de Lábrea com 4785,3 km² de área desmatada e a menor no município de Japurá com 61,1 km² de área desmatada. As Unidades de Conservação Estadual, as Unidades de Conservação Federal e as Terras Indígenas, se mantiveram nos mesmo níveis do ano de 2017, sem criações de novas reservas ou extinção das mesmas.