A reabertura das Unidades de Conservação Estaduais do Amazonas está sob a condição de um protocolo de biossegurança, que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Nesta quinta-feira (16/07), gestores das áreas protegidas do Estado estiveram reunidos com a equipe técnica da Sema para validação do documento.
O quarto ciclo de reabertura gradual de atividades não essenciais do Governo do Amazonas determina que, a partir do dia 17 de agosto, fica permitido o funcionamento das Unidades de Conservação (UCs) geridas pela Sema – conforme o Decreto Estadual n° 42.459, de 3 de julho de 2020. O turismo de pesca, por sua vez, poderá ser retomado somente a partir de 1º de setembro.
Com base nas datas estabelecidas pelo Governo do Estado, a Sema iniciou a execução de um protocolo de biossegurança, a fim de estabelecer um calendário de reabertura responsável, preservando tanto a saúde dos visitantes como das populações tradicionais residentes em UCs, segundo explica o secretário do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
“Dada a fragilidade do cenário da Covid-19, estamos realizando um planejamento ainda mais detalhado, para garantir a execução das políticas públicas de Meio Ambiente de maneira segura. A gente reconhece que há a necessidade da garantia de geração de renda e escoamento de produção. Por isso esse processo vai passar pelo fortalecimento do diálogo com as populações e instituições parceiras, pois o Governo quer entender quais são as prioridades”, disse.
Abertura por etapas – De acordo com o chefe do Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (Demuc) da Sema, Rogério Bessa, a proposta inicial é que a retomada das atividades em UCs seja dividido em duas etapas.
“A proposta inicial é que, na primeira etapa, sejam retomadas as atividades de contemplação de atrativos naturais. Depois disso viria a etapa de retorno das atividades turísticas de interação com as comunidades tradicionais, envolvendo povos indígenas, extrativistas, pescadores e agricultores familiares rurais”, contou.
Ainda segundo Bessa, a Sema irá coordenar o diálogo com as lideranças das Unidades de Conservação, bem como a consulta junto à Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), a respeito das medidas de prevenção estabelecidas no protocolo. A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) também participará da construção do regramento.