O Governo do Amazonas, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), iniciou nesta semana uma pesquisa com moradores no entorno da intervenção do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) no igarapé do Mestre Chico, entre as avenidas Leonardo Malcher e Parintins, no bairro Praça 14, zona sul de Manaus. A ação visa conhecer as necessidades desses moradores quanto aos equipamentos públicos que a intervenção do programa na área possa vir a contemplar, assim como suas impressões acerca das melhorias a serem implantadas após as obras.
“A pesquisa quer ouvir as sugestões dos moradores do entorno das nossas obras, perguntando a essas pessoas quais equipamentos públicos eles têm desejo que sejam contemplados próximos das suas casas, se optam por uma quadra de vôlei ou de futebol, academia ao ar livre, pista de caminhada ou simplesmente ouvir as sugestões que esses moradores desejam realizar”, resume a assistente social da UGPE, Mercedes Sena.
“As orientações do governador Wilson Lima são que os projetos de intervenções do programa sejam realizados ouvindo as necessidades da população, buscando atender aos anseios dessas comunidades dentro da previsão orçamentária do projeto. Essa obra no leito do igarapé Mestre Chico foi resgatada pela atual administração e já deveria ter sido executada desde a primeira fase do programa”, afirmou o coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo.
“A engenharia do Prosamim observa o que foi solicitado pelos moradores, estuda a viabilidade dos equipamentos, e caso seja possível, inclui-se no projeto na área. Nós contemplamos um espaço multiuso que foi solicitado pelos moradores do entorno do Parque Castelhanas e inaugurado recentemente no bairro do Presidente Vargas”, afirmou o subcoordenador de engenharia da UGPE, João Benaion.
Sensibilização – A assistente social da UGPE, Mercedes Sena, afirma que as visitas também promovem uma sensibilização da comunidade, informando os moradores sobre a possibilidade de terem acessos das suas casas para o parque, e ressaltando que a responsabilidade da manutenção e bom uso dos espaços urbanizados e entregues pelo Prosamim para a população é um dever de toda a sociedade.
O morador do entorno da obra, Almir de Castro Pinto, que reside no bairro há mais de 40 anos, acredita que as visitas sociais são fundamentais para criar uma corrente de colaboração entre os habitantes e o estado.
A dona de casa, Maria Souza, salientou que vê a pesquisa com bons olhos por parte do governo e do Prosamim. “É legal que nós, moradores da área, possamos escolher o nome dos espaços e opinar nas obras que terão utilidade para quem vive no entorno do parque. Aqui moram muitos jovens que precisam de áreas para a prática esportiva, evitando que esses adolescentes enveredem para o caminho das drogas”, aponta.
A assistente social do Prosamim, Lilyan Barroso, afirma “que o programa atua próximo à população desde os cadastros iniciais realizados antes do reassentamento dessas famílias, ouvindo suas necessidades e observando as fragilidades identificadas nos levantamentos do social nas áreas”. “E busca atenuar ou eliminar essas fragilidades no acompanhamento do pré e pós-reassentamento dessas famílias, seja através de uma capacitação profissional, seja de ação de cidadania fruto das parcerias do programa”.