Na manhã desta terça-feira (16), o deputado Dermilson Chagas (Podemos) sugeriu à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), uma Audiência Pública para buscar soluções para as pessoas que foram prejudicadas pela falta de atendimento e de negligência do grupo Hapvida para o tratamento contra o coronavírus, causador da Covid-19.
Dermilson diz que recebeu várias denúncias de beneficiários do plano que contraíram a Covid-19, dizendo que foram rejeitados e mal atendidos pelos profissionais do grupo Hapvida, obrigando-os a irem buscar tratamento no sistema de saúde pública do Amazonas. “Tive acesso ao relatório da Agência Nacional de Saúde, que aponta um número de mais de 245 mil associadas ao plano. E boa parte dessas pessoas infectadas pelo coronavírus, Hapvida não atendeu. Com isso, resultou em uma carga maior na saúde pública que não possui capacidade suficiente para atender, devido ao grande número de casos no estado”, disse.
Além disso, aproveitando o caso da falta de atendimento e da ausência de cobertura no interior do Amazonas, Dermilson questionou o motivo da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc), ainda manter um contrato com a Hapvida. “Pois os professores que atuam nos municípios não têm acesso a esse plano, mesmo a Seduc pagando milhões. Isso precisa ser esclarecido”, afirmou.
Na busca de informações e soluções para os conveniados prejudicados, Dermilson propôs uma Audiência Pública no seio da Comissão de Saúde da Assembleia com representantes da Hapvida, Ministério Público do Estado, Procon e Seduc. “Sabemos que existe o artigo 32 da Lei nº 9.656/1998 que diz que é obrigação legal das operadoras de planos de saúde restituir as despesas do Sistema Único de Saúde no atendimento de seus beneficiários. “E isso a Hapvida terá que prestar conta”, ponderou.
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