Levantamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) apontou um crescimento nominal de 4,50% no Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2019, totalizando um volume de 25,615 bilhões. Descontada a inflação pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), o crescimento do PIB foi de 1,16%.
O setor de Serviço totalizou R$ 13,322 bilhões, o equivalente a uma participação no PIB do Estado de 52,00%, e apresentou um crescimento de 5,66% na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 contra o primeiro de 2019. O crescimento se deve principalmente ao incremento do volume de vendas e na receita nominal do comércio varejista que, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que o subsetor alcançou um crescimento de 6,02% (volume de vendas) e 13,71% (receita nominal) na comparação com o primeiro trimestre de 2019.
A Indústria registrou um volume de R$ 7,124 bilhões com participação de 27,96% no total do PIB do Estado, e um crescimento de 3,91% no comparativo entre o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2019. Entre as atividades econômicas deste setor, a Indústria de Transformação, que representa 83,40% do setor da Indústria do Estado, apresentou um crescimento de 6,02% na comparação do primeiro trimestre de 2020 contra o primeiro trimestre de 2019.
As atividades que impulsionaram o crescimento com a maior expansão no volume de produção do período analisado foram a fabricação de máquinas e equipamentos com incremento de 64,24%, seguida pelo segmento de impressão e reprodução de gravações com 28,60% e a fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores com 5,11%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.
A Agropecuária teve um crescimento de 2,13%, quando saltou de R$ 1,457 bilhões do primeiro trimestre de 2019 para R$ 1,488 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Esse crescimento deveu-se principalmente a expansão na produção da Cana de açúcar (3,51%) e do milho (1,05%) no período, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE.