No início da sessão plenária virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM), desta segunda-feira (1/6), o vereador Fred Mota (Republicanos) chamou atenção para um caso que vem ganhando repercussão na sociedade manauara: a morte de Marta Cristina Souza da Silva. A frentista foi atingida no pescoço por uma linha de cerol quando pilotava a sua motocicleta na zona Norte da capital. Os vereadores da CMM fizeram um minuto de silêncio em homenagem à vítima.
“A Marta estava indo para o seu trabalho, de moto, e foi assassinada por uma linha de cerol. Nós temos a Lei 1968/2015 que proíbe o uso de cerol e linha chilena. Nós temos que fiscalizar e verificar. Marta era uma moça jovem que deixou a sua família órfã. Até quando nós teremos que ver casos assim?”, questionou o parlamentar.
Mota ressaltou, nas redes sociais, que não é contra a atividade de ‘soltar pipa’ mas que é necessário que se brinque com responsabilidade, longe de pedestres e condutores, para evitar casos como o de Marta. Além disso, o vereador pediu também para a população denunciar o uso de cerol e linha chilena.
Em 23 de março de 2015 foi sancionada a Lei 1968 que proíbe o uso e venda do cerol (uma mistura de cola e vidro moído), a linha chilena de óxido de alumínio e silício ou qualquer material cortante.
Entenda o caso
A frentista Marta Cristina Souza da Silva, 36 anos, morreu na madrugada da última sexta-feira (29/5), no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, zona Leste de Manaus, onde estava internada após ser atingida no pescoço por uma linha de cerol enquanto pilotava sua motocicleta na rua Margarita, bairro Cidade de Deus. A frentista teve uma parada cardíaca e faleceu às 2h20 da sexta-feira.
Texto: Priscila Rosas – assessoria do vereador Fred Mota
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
Edição: Francismar Lopes – Dircom/CMM
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