O Secretário Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Paulo Farias, participou nesta terça-feira (5/5), da sessão virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da pasta, principalmente na atuação nos cemitérios da cidade.
Paulo Farias explicou que muitos serviços da Secretaria foram suspensos ou reduzidos por conta do corte de 25% dos recursos, que foram destinados ao combate ao coronavírus. Segundo ele, foram suspensos os serviços de coleta seletiva, poda de árvores, mutirões de limpeza e as atividades de conscientização dos Garis da Alegria.
Ele também relatou que por conta do grande aumento de sepultamentos, alguns setores tiveram que ser realocados para esta área. “Tivemos um grande aumento no número de enterros em Manaus e os coveiros ficaram sobrecarregados, o que fez com que treinássemos as pessoas de capina para atuarem como auxiliares de coveiros”, destacou.
Questionado pelos vereadores sobre as notícias de que os enterros estão sendo feitos em vala comum, o secretário explicou que isso não é a verdade. Segundo ele, por conta do grande aumento nos números de sepultamentos que saltou, de 28 para mais de 100 por dia, houve uma sobrecarga sobre os coveiros, o que fez com que a Prefeitura adquirisse uma retroescavadeira hidráulica que abre as valas, e para acelerar o processo, é aberta com uma extensão maior onde os caixões são postos enfileirados.
“Mesmo dessa forma, quando a terra é recolocada, as valas passam a ser individuais, e todos os caixões são rastreáveis, porque precisamos ter a identificação de onde cada corpo foi enterrado. Não são verdadeiras as informações sobre vala comum, essa forma de cavar a vala mais extensa é feita apenas para acelerar o serviço que estava demorado, diante da grande demanda”, detalhou o secretário afirmando ainda que as famílias sabem o posicionamento do caixão de seu familiar, pois ele está devidamente identificado externamente.
Para facilitar e agilizar os sepultamentos, o secretário adiantou que a Prefeitura fechou contrato com uma empresa de crematório no município de Iranduba, caso a família queira fazer esse tipo de serviço. “É algo necessário, até para resguardarmos a vida de todos, e é um serviço que leva no máximo duas semanas, para que a família receba as cinzas e faça o devido velório de seu ente”, destaca Paulo Farias.
Texto: Tiago Ferreira – Dircom/CMM
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
Edição: Francismar Lopes – Dircom/CMM
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