As principais avenidas de Manaus, que nos últimos anos têm recebido diversas ações de infraestrutura e paisagismo, como o recapeamento completo de grandes corredores do transporte coletivo, agora estão ganhando lixeirinhas públicas. Inicialmente, a Prefeitura de Manaus já implantou 391 unidades em seis avenidas e a expectativa é de que 10 mil lixeiras sejam disponibilizadas por toda a cidade.
Segundo o titular da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Paulo Farias, a implantação de lixeirinhas foi uma recomendação do próprio prefeito Arthur Virgílio Neto, visando oferecer à população opção correta para o descarte de resíduos.
“Estamos atentos para os resíduos que vão parar nas ruas, áreas de lazer e que, certamente, serão arrastados para os igarapés. A intenção é facilitar para o cidadão o descarte ao longo de sua caminhada pelas avenidas ou praças e, assim, diminuir a pressão do lixo descartado incorretamente. Com isso, esperamos que o nosso serviço de varrição também se torne mais eficiente e, claro, que a cidade seja ainda mais limpa”, avaliou Farias.
A operação de instalação das lixeiras em passeios públicos começou pela avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul, com 126 lixeirinhas, e já passou pelas avenidas Jacira Reis, zona Centro-Oeste, Mário Ypiranga, zona Centro-Sul, e Dr. Theomário Pinto, Centro-Oeste. No momento, as equipes da Semulsp ainda trabalham nas avenidas Efigênio Salles e Darcy Vargas, ambas na zona centro-Sul.
Essa ação da Semulsp também contempla praças e parques dentro desses perímetros, com mais 50 unidades espalhadas. Outras 116 lixeiras foram implantadas próximas de paradas de ônibus e o restante ao longo das avenidas. As ruas Pará e João Valério deverão ser as próximas a receber os equipamentos.
Depredação
Na medida em que as lixeirinhas vão sendo implantadas e a população começa a usar, muitas são depredadas ou roubadas. A Semulsp, que realiza a limpeza diariamente das lixeiras, identificou casos na avenida Djalma Batista. Segundo a fiscalização do órgão, duas foram roubadas, outras cinco estão danificadas e a maioria pichadas.
“A presença das lixeirinhas é uma demanda da população para completar o sistema de limpeza da cidade. Mas, com menos de um mês de instalação, já enfrentamos roubo e vandalismo ao patrimônio público. Nosso apelo é para que o cidadão preserve esse patrimônio público e use para a finalidade correta, que é o descarte de lixo”, comentou o secretário da Semulsp.
Matéria divulgada em 31/03/2020 14h13
Texto – Lilian D’Araújo / Semulsp
Fotos – Altemar Alcântara / Semcom
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHsmMioaxo