16:57 – 12/02/2020
“Levar uma nova forma de trabalho pedagógico para sala de aula, com inovação, empreendedorismo e cultura digital, estimulando jovens estudantes a serem protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades”. É assim que o professor Eriberto Façanha explica como devem ser os três dias de atividades no Centro de Formação Profissional Padre José Anchieta (Cepan). O local promove, até esta sexta-feira (14/02), a Jornada Pedagógica do Formador.
Com o tema “A BNCC e a Formação do Formador”, Eriberto afirma que a sua expectativa é trabalhar em novas metodologias, a fim de contribuir para a melhoria na qualidade de ensino. “Aqui, acontece a possibilidade de se desenvolver técnicas e atividades que deverão ser posteriormente trabalhadas com professores da rede estadual de ensino, desde os anos iniciais até o Ensino Médio. São metodologias e práticas pedagógicas que vão, de fato, fazer com que os professores possam modificar e verificar uma nova forma de trabalho conforme as diretrizes da nova BNCC”, disse.
A atividade, que conta com mais de 60 professores formadores, pretende abordar a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na perspectiva do formador.
A diretora do Cepan, Ana Lucena, destaca que, ao pensar nas grandes mudanças que devem acontecer no currículo, percebeu-se a necessidade de formação dos gestores, professores e pedagogos. “Pensar na formação do formador é pensar de forma estratégica em como a inserção de novos métodos deverá chegar aos estudantes, visto que eles serão os multiplicadores. Com isso, é necessário focar em uma formação didática e consistente, que trará muitos benefícios para a melhoria da educação no estado”, explica.
Já Adriana Moreno, gerente de Formação do Cepan, conta como os professores presentes na atividades devem alcançar os interiores. “Nosso trabalho é muito complexo, exige conhecimento, estudo e muita preparação, pois precisamos estar prontos para dar suporte para o interior e para a capital. A implantação da BNCC na rede estadual de educação depende de muita formação integral que não se restringe à transmissão de conteúdos”, afirma.
Palestra – A professora Margaret Cordeiro, representante da secretaria executiva adjunta da Capital, acompanhou a palestra “Competência Socioemocional, Cultura Digital e Projeto de Vidas – Da Educação Infantil ao Ensino Médio” e alerta quanto à importância de se olhar para o estudante de uma forma diferenciada e sensível.
“A educação precisa ser entendida como um processo de formação integral, que trata o aluno como protagonista e responsável por sua história, e não apenas um depósito de informações”, afirmou.
A Jornada Pedagógica do Formador segue até a sexta-feira (14/02) com palestras sobre Itinerários Formativos, Implementação do Referencial Curricular Amazonense (RCA) e Vocações e Ativos Locais, dentre outras temáticas.
FOTOS: Cleudilon Passarinho
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