17:42 – 05/02/2020
FOTOS: Divulgação/Sejusc
A iniciativa faz parte do projeto pedagógico “Família Ativa”, direcionado aos executores da medida socioeducativa de internação e semiliberdade
Nesta quarta-feira (5/2), o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), realizou uma oficina sobre Segurança Socioeducativa, no Centro Senador Raimundo Parente, com Antonio Juracy, diretor do Centro Dagmar Feitosa. A iniciativa faz parte do projeto pedagógico “Família Ativa”, direcionado aos executores da medida socioeducativa de internação e semiliberdade, sobre humanização e melhoria do atendimento socioeducativo.
Esta é quarta atividade promovida pelo órgão para servidores públicos, que já passaram pelos módulos “Conselho Disciplinar”, “Estudo de Caso” e “Plano Individual de Atendimento-PIA”. Segundo a titular da Sejusc, Caroline Braz, o trabalho socioeducativo é interdisciplinar e os servidores públicos, do socioeducador ao motorista, devem ter acesso ao conhecimento de todos os instrumentais teóricos e metodológicos para utilizar no processo com os jovens.
“Dessa forma, podemos garantir a integração entre os diferentes setores que existem dentro da unidade socioeducativa e melhorar o atendimento ao adolescente e sua família”, explica a secretária. “Quando as equipes conseguem ver a importância da participação de cada um nesse processo, quem sai ganhando é o adolescente, é o sistema, todos que lutam para garantir o mínimo para que o jovem consiga sair e superar a situação de vulnerabilidade em que se encontra. Por isso, fazemos as oficinas para que todos possam conhecer em detalhes o trabalho um do outro”.
Tema – Antonio Juracy, diretor do Centro Dagmar Feitosa, destacou que a oficina tem o objetivo de qualificar os servidores do sistema socioeducativo sobre o tema segurança.
“A palestra apresentou os conceitos, normas e procedimentos do que deve ser executado no cotidiano da unidade, visando o que cada uma tem no planejamento e trabalhará a prevenção como o enfrentamento de situações de risco”, comentou Juracy. “Todo o nosso trabalho está amparado na legislação nacional, que é a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, o Sinase. Ninguém pode fazer nada que venha violar os princípios básicos da legislação e os direitos dos adolescentes”.
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