O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto, recebeu, nesta terça-feira (4), uma proposta de lei sugerida pelos representantes dos movimentos Conservador do Amazonas e Mulheres Conservadoras do Amazonas, que garante às gestantes a possibilidade de optar pelo parto cesária, a partir da trigésima nona semana de gestação, bem como a analgesia (quando o medicamento elimina a dor sem a perda de consciência), mesmo quando escolhido o parto normal.
“Perdi meu filho porque não tive a opção da escolha. Saí de casa para ter meu bebê e voltei com o colo vazio. Isso porque fui e voltei várias vezes do hospital porque tava sem dilatação, mas meu bebê já estava em sofrimento” contou Vivi Kruke, presidente do Movimento Mulheres Conservadoras do Amazonas.
Segundo Vivi Kruke, existem inúmeros casos de morte fetal, morte das parturientes e sequelas causadas tanto a mãe quanto ao bebê, além de reclamações de violência obstétrica. “O movimento Mulheres Conservadoras Amazonas, levou ao conhecimento do deputado Josué Neto a proposta do projeto de lei, que dá a gestante o poder de escolha do seu parto, se normal ou cesária”, afirma Kruke. “Tem mulher que quer ter seu parto normal, humanizado. Não somos contra. Mas também existem mulheres que sofreram traumas e não querem ter parto normal”, completou.
“Estou à disposição para dar prosseguimento a este projeto. Entendo que assim como é respeitada a decisão do parto normal, deve ser garantido o direito ao parto cesárea para as mulheres que assim escolherem. Não se trata de privilégio, estamos falando de vidas”, disse.
De acordo com o presidente do Movimento Conservador Amazonas, Sérgio Kruke, por meio, desta proposta a parturiente terá o poder de escolha entre o parto normal e a cesariana.
A reunião também contou com a participação do deputado Fausto Júnior e das representantes do Movimento Mulheres Conservadoras, Pâmela Angra e Elaine Macedo.
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Foto: Joel Arthus