16:58 – 19/12/2019
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Nesta quinta-feira (19/12), a médica mastologista Hilka Espírito Santo deu início à segunda fase do Projeto Autocoleta como método de rastreio do HPV em Mulheres Privadas de Liberdade, realizado em convênio com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Desde junho, quando começou o acompanhamento, 268 apenadas receberam o material de autocoleta e teste de DNA para o Papilomavírus Humano (HPV). Em 66 mulheres foi detectado o vírus do HPV e em 21 os dados foram inconclusivos.
Dando continuidade ao projeto, os dois grupos serão acompanhados e submetidos a exames de colposcopia, citologia de meio líquido e biopsia e avaliação de proteína que avalia o grau da possibilidade de proliferação desse tumor.
Segundo a pesquisadora, “a realização desses procedimentos é de grande importância, pois essa população apresenta alto fator de risco para desenvolver o câncer de colo de útero. Além do diagnóstico e tratamento do HPV, serão tratadas também outras doenças sexualmente transmissíveis que elas possam ter”, informou Hilka.
Parte dos exames será feito na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), em conjunto com a Ufam, e parte será feito em São Paulo e em Minas Gerais em laboratórios referenciados.
A FCecon atendeu a população carcerária hoje e montou um ambulatório no próprio presídio exclusivamente para as mulheres do regime aberto, semiaberto, bem como a população positiva.
A equipe do projeto é composta por três médicas, quatro patologistas, dois citologistas e alguns estudantes.
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