Inauguração do FabLab busca estimular Indústria 4.0 na região e atender à crescente demanda deste segmento no Polo Industrial de Manaus.
por Márcio Gallo publicado: 07/11/2019 19h30 última modificação: 07/11/2019 21h30
A reconhecida importância da Indústria 4.0 em todo o mundo e seu avanço no Brasil levou o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (Indt) e a Schneider Electric Brasil – em parceria com a FPF Tech – a lançar em Manaus, nesta quinta-feira (7), o laboratório de inovação FabLab. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que vem buscando fomentar iniciativas que estimulem o segmento na região, compareceu ao evento e prestigiou a cerimônia de inauguração, que contou com representantes do governo do estado, da prefeitura municipal, do Poder Judiciário, entidades de classe, além de parlamentares das esferas federal, estadual e municipal.
O FabLab surge com objetivo de fomentar a Indústria 4.0 na região, focando nas cerca de 500 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), que estão em plena transição para este modelo, e nas demandas crescentes por capacitação técnica e suporte no desenvolvimento de soluções especializadas, visando a ganhos expressivos de produtividade e competitividade global.
O diretor executivo do Indt, Geraldo Feitoza, lembrou dos avanços tecnológicos e afirmou que “o mundo passa por transformações e sabemos que as tecnologias emergentes devem mudar as nossas vidas, e temos que estar preparados para isso.” Feitoza ainda destacou o investimento no capital humano, e disse que “é preciso enfatizar um ponto muito importante sobre este laboratório, pois aqui será realizado o desenvolvimento de competências e a visão que temos é de que as pessoas vêm sempre em primeiro lugar”.
O diretor executivo da FPF Tech, Luis Braga, comentou que “o que está sendo feito aqui é pensar na nossa região, investir em profissionais que possam desenvolver tecnologias aqui e que são desenvolvidas em outras regiões do mundo. Dessa forma, Podemos transformar uma realidade local que, atualmente, sempre que precisamos de uma demanda mais avançada voltada à Indústria 4.0, é preciso buscar em outros locais. Agora Podemos criar essas competências aqui”.