Os alertas feito ao longo dos últimos meses em relação à gravidade da situação do Hospital Francisca Mendes, que passa por um processo de transição, começam a se confirmar. Segundo o vereador Marcelo Serafim, a situação chega ao ápice da gravidade. “As cirurgias já haviam sido reduzidas e na última semana, em alguns dias, não foram nem realizadas. A falta de funcionários, que estão sem receber, bem como de insumos, fundamentais para a realização dos procedimentos e que deixaram de ser entregues pelos fornecedores diante da insegurança do recebimento, comprometem a segurança clínica dos pacientes cardíacos do Amazonas”.
O parlamentar afirma que a tendência é o agravamento da situação, tendo em vista que a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) não fala claramente quais caminhos pretende seguir a partir do dia 04 de Dezembro, data em que o contrato com a Unisol será encerrado. “Somos conscientes da impossibilidade de continuidade do contrato com a Unisol, mas a solução posta para a Susam, por todos os envolvidos resolve a situação de uma vez por todas. O que se defende é a fundação pública que agregue temporariamente a mão de obra instalada no hospital, até a realização do concurso público”.
Para Marcelo Serafim a instabilidade existente atualmente coloca em risco centenas de pacientes. “Para que se tenham uma ideia, 10% dos pacientes cardíacos morrem na fila de espera, mas hoje a situação é ainda mais dramática, porque a fila que normalmente andava parou de andar, porque o hospital já não consegue realizar as cirurgias pela falta de insumos e funcionários que estão sem receber”, finaliza Marcelo Serafim.
Texto: Assessoria de Comunicação do vereador Marcelo Serafim
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
Edição: Francismar Lopes – Dircom/CMM