10:48 – 11/10/2019
FOTO: Divulgação/SSP-AM
O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) é uma das várias ferramentas presentes no bojo da Segurança Pública. Responsável pela integração entre o poder público e a comunidade, o grupo é composto por moradores dos bairros e membros das Polícias Civil e Militar, contando com o auxílio da Ouvidoria Geral da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
Atualmente, existem espalhados pelas seis regiões administrativas de Manaus 30 conselhos comunitários. O número é correspondente à quantidade de Distritos Integrados de Polícia (DIPs) e de Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms).
Segundo o ouvidor-geral João Cézar Ferreira Maciel, a atuação dos conselhos se dá por meio da prevenção e do planejamento de ações que possam facilitar o trabalho da polícia, e promover o bem-estar social.
“O Conselho parte de um grupo de voluntários, de uma sociedade organizada ou de lideranças comunitárias, que visa compartilhar os problemas e buscar as soluções nos campos dos indicadores da vulnerabilidade social”, explica.
Vice-presidente do 11° Conseg, que abrange Coroado, Ouro Verde e Aleixo, Alriane Aguiar diz que ingressou na atividade por meio de um curso de formação oferecido pela Ouvidoria. “Os Consegs nascem por meio de uma formação. Foram três meses de atividade, na qual adquirimos o conhecimento do que é ser um conselheiro comunitário. Estamos nessa ordem de contribuir, mas não temos o direito de polícia. Direcionamos as ações e os verdadeiros responsáveis da segurança que as praticam”.
Renata Monteiro, presidente do 18° Conseg, assegura que as reuniões entre membros do conselho e o comandante da 18ª Cicom, realizadas uma vez ao mês, têm surtindo efeito e ajudado moradores de Novo Israel, Colônia Terra Nova e Colônia Santo Antônio, a terem melhorias na segurança.
“Hoje no 18° (Conseg), como temos uma reunião mensal, procuramos atuar dentro das demandas que os líderes comunitários trazem para nós. Em cima delas, o comandante começa a distribuir o policiamento”, explica.
Dentre as demandas, Renata menciona que rondas são destacadas para policiamento em horários e locais específicos, como escolas e unidades básicas de saúde (UBS).
“Os líderes das UBS trouxeram para nós a demanda de roubos pelo horário da manhã, e o comandante destacou que a ronda policial passasse pelas casinhas com mais frequência. E, da mesma forma, nas escolas, nos horários de chegada e saída dos alunos”, resumiu.
Além de participar indiretamente da segurança, os conselhos também contribuem para o segmento social nas áreas em que atuam, promovendo eventos recreativos, esportivos, de saúde e comemorativos, contando sempre com participações da Ouvidoria Geral, como explica a representante do 11° Conseg, Elaine Almeida.
“A parceria com a Ouvidoria é de suma importância para a nossa comunidade, trazendo profissionais habilitados, como psicólogos, e assessoria jurídica e em várias outras áreas”, afirma.
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