O governador do Amazonas, Wilson Lima, visitou, nesta segunda-feira (09/09), as obras do Anel Leste, que vai ligar o Distrito Industrial, o Anel Sul, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e as rodovias AM-010 e BR-174. Os trabalhos no local foram reiniciados neste semestre pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e fazem parte de uma lista de obras iniciadas em outras gestões, que não foram concluídas e já começaram a ser retomadas pelo Governo do Estado.
“É uma obra que está parada há, pelo menos, cinco anos e já deveria ter sido iniciada, inclusive já deveria ter sido entregue em 2015. Nós estamos praticamente começando do zero. É uma obra que vai ajudar e muito o tráfego, principalmente de veículos pesados que saem do Distrito Industrial com destino à BR-174 (Manaus-Boa Vista). Vai ter capacidade, quando entregue, de aproximadamente 1.800 veículos pesados por dia, e a previsão é que essa obra possa ser entregue no ano de 2021”, explicou o governador.
Ao todo, os investimentos em infraestrutura na capital já somam R$ 500 milhões. “Temos o Anel Leste, o Anel Sul, a obra do Prosamim III, que é o prolongamento da Luiz Antony e prevê 1,1 km de obra, inclusive com ciclovia. Temos também a recuperação de parte do Igarapé do 40, trecho entre Silves e Maués. Todas essas obras são para ajudar no processo de mobilidade urbana, além de alguns parques que nós estamos recuperando na zona sul. Cinco parques estão sendo revitalizados, isso mostra o compromisso que o Governo do Estado tem com todo o Amazonas, sobretudo na cidade de Manaus, com essas obras que são fundamentais para a cidade”, pontuou Wilson Lima.
Entre os principais benefícios, a partir da inauguração no Anel Leste, que possui 17,6 quilômetros de extensão, está a melhoria na fluidez do tráfego de veículos pesados, um dos fatores que ocasionam congestionamentos em Manaus.
O valor da obra é de R$ 197 milhões, sendo R$ 161 milhões oriundos do Governo Federal e R$ 36 milhões de contrapartida do Programa de Apoio às Despesas da Capital (Prodecap Amazonas). O valor de R$ 39 milhões é necessário para realização das desapropriações da obra.
Após concluído, o Anel Leste vai colaborar também para reduzir custos e tempo de transporte, além de desviar o tráfego de veículos pesados da área central da cidade. Outro benefício é que a obra vai facilitar o escoamento dos produtos acabados da indústria, bem como da produção rural de Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Silves e Itapiranga.
“Nós passamos os primeiros meses de Governo entendendo os projetos que estavam paralisados, verificando o que precisava ser feito para que nós tocássemos esses projetos. Conversamos com o governador Wilson Lima e obtivemos dele uma carta branca para que nós tocássemos os projetos importantes para o Governo. E aí está o Anel Leste, que antes estava praticamente paralisado, hoje retomado e em ritmo avançado de obra”, destacou o titular da Seinfra, Carlos Henrique Lima.
Estrutura – Atualmente os serviços em execução são os de drenagem e terraplenagem. A obra possui 17,6 quilômetros. Desse total, 1,4 quilômetro está sendo trabalhado no momento, extensão que deve aumentar para 5 quilômetros até o final do ano.
O Anel Leste será implantado com duas pistas, tendo 10,80 metros de largura, com três faixas de 3,60 metros em cada uma. Os passeios laterais terão 3 metros de largura e canteiros com 5 metros. Ao longo do trecho, serão implantadas 22 baias para paradas dos ônibus, oito galerias, quatro pontes e passagens de faunas. A capacidade futura é de até 1.800 carretas/ônibus por dia.
Mobilidade – Outra importante obra atualmente em curso é a do Anel Sul, que interliga a avenida Santos Dumont, na zona sul da capital, ao complexo José Henriques, no entroncamento com a avenida Torquato Tapajós. O Governo do Estado vai entregar 50% das obras do Anel Sul até o final deste ano. A obra apresenta um percentual físico de 35% de execução.
“A expectativa é que que no final desse ano nós possamos concluir 50% do Anel Sul. Esse ano nós já vamos entregar o trevo do Café da Joelza, que é ali da avenida José Henriques até a entrada do Tarumã, e ano que vem nós vamos entregar a segunda parte. A ideia é que esses dois sistemas viários possam ser interligados e resolver um problema de mobilidade urbana na cidade de Manaus, que se estende há muito tempo”, frisou o governador Wilson Lima.
Tanto o Anel Sul quanto o Anel Leste são importantes em termos de mobilidade urbana e de interligação do tráfego de veículos entre as zonas norte, leste e centro-sul de Manaus. A avenida das Torres está inserida nesse contexto, sendo o maior corredor viário construído em Manaus nos últimos anos.
Fotos: Diego Peres / Secom