O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou nesta sexta-feira (27), em Plenário, que para tirar os mais de 13 milhões de brasileiros que vivem na extrema pobreza — ou seja, com menos de R$ 90 ao mês — é preciso investir em educação e adotar políticas que garantam direitos sociais e trabalhistas.
De acordo com o cadastro único do governo Federal, a região Nordeste é a que apresenta os piores índices. Mas foi no estado de São Paulo onde a extrema pobreza mais cresceu nos últimos sete anos: 40%. De 2018 para 2019, o índice de aumento da extrema pobreza foi maior em Roraima, com 10,5%; e no Rio de Janeiro, com 10,4%, enquanto a média nacional foi de 4,4%, disse Paulo Paim.
— Esses brasileiros e brasileiras — eu estou me referindo a mais de 13 milhões de pessoas — não têm acesso à moradia, à saúde, à educação, à previdência, não possuem emprego. Eles comem quando tem alguma coisa para mastigar, dia sim, dia não, do vizinho que ajuda, do parente solidário, muita coisa pegam no lixo, comem sobras de restaurantes — comentou.
O senador Paulo Paim lamentou, ainda, que muitas pessoas que vivem hoje em extrema pobreza trabalharam, por anos, com carteira assinada, e, atualmente, não contam com qualquer benefício.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)