Na tarde desta quarta-feira (25/09), a diretoria da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama) recebeu o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, e o secretário de Turismo do município, Ronisley Martins, na primeira reunião técnica de elaboração do projeto do Distrito Agroindustrial de Rio Preto da Eva (Darpe).
“Esse é um trabalho que iniciamos há quatro anos, teve uma parada, mas o governador Wilson Lima nos chamou para que se torne uma realidade em pouco tempo”, acentuou Anderson Sousa, e completou dizendo que, “agora, a Ciama vai fazer acontecer com esse projeto executivo e de engenharia e arquitetura”.
O Distrito Agroindustrial do Rio Preto vai reunir em uma área de 5.813 Km2, incentivada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), diversas agroindústrias já existentes no município, como a de suínos, bovinos, móveis, açaí e pescado, entre outras que já se mostraram interessadas em implantar fábricas no local.
“Já temos confirmado um grupo formado por mais de vinte empresas concessionárias e que vai explorar desde bioenergia até produção de milharina para exportação e criação de aves para abate e postura de ovos”, informou o prefeito, empolgado com o ritmo do trabalho.
De acordo com o secretário Ronisley Martins, os estudos preliminares do Darpe envolveram órgãos de governo como a Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Seplancti) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Prefeitura Municipal de Rio Preto da Eva e, ainda, a Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), a Federação do Comércio (Fecomércio), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Montamos um grupo de trabalho que visitou a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Góias (Codego) – uma referência na implantação de distritos agroindustriais no Brasil – e lá conhecemos melhor todas os caminhos legais e de parcerias técnicas necessárias para termos o nosso próprio distrito agroindustrial”, enfatizou o secretário.
De acordo com o presidente da Ciama, Aluizio Barbosa, é uma vontade do governador que esse seja um projeto-piloto. “Iremos, a partir de agora, trabalhar duro com a equipe de engenharia para termos, no período mais curto possível, um esboço de como será organizada e urbanizada toda essa área – os lotes, desde os pequenos até os grandes, com 50 mil metros quadrados -, as estimativas de consumo de energia, a captação e distribuição de água. Tudo isso irá compor, mais adiante, o desenho final do nosso primeiro distrito agroindustrial”, comentou.
O presidente da Ciama também lembrou que, ainda por determinação do governador, a Companhia vai priorizar o atendimento às exigências do desenvolvimento sustentável. “Os organismos internacionais privilegiam projetos que trazem soluções de sustentabilidade, então estaremos de olho nisso”, finalizou.