Compra pode ser feita nas bilheterias das sete estações que participam do projeto-piloto para implantar nova tecnologia
Os bilhetes com QR Code agora são vendidos em horário integral nas bilheterias das sete estações da CPTM e do Metrô que participam do projeto-piloto. O objetivo da ampliação, iniciada no sábado (21), é atender melhor aos passageiros, que têm recebido bem a novidade.
Do último dia (3), quando teve início o teste, até as 17h10 desta sexta-feira (20), já foram vendidos 62.978 bilhetes com QR Code. Desse total, 91,7% foram comprados em bilheterias, 5,8% em máquinas de autoatendimento e 2,5% no aplicativo VouD.
Nas bilheterias, o pagamento deve ser feito em dinheiro. Com o código em mãos, basta passar o bilhete impresso nos bloqueios específicos em uma das sete estações em que já há catracas com leitores de QR Code. São quatro da CPTM e três do Metrô: Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade), São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). São dois bloqueios por cada estação com o validador.
As bilheterias funcionam durante todo o horário de operação. No caso da CPTM, é de domingo a sexta-feira das 4h à meia-noite, e aos sábados das 4h à 1h de domingo. No Metrô, o funcionamento é de domingo a sexta-feira das 4h40 à meia-noite, e aos sábados das 4h40 à 1h da manhã do domingo.
Cartões de crédito e débito – É possível também pagar pelo bilhete com QR Code com cartão de crédito. Basta fazer a compra pelo celular, por meio do aplicativo VouD, que pode ser baixado gratuitamente em lojas virtuais de Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do projeto-piloto. Para facilitar a vida de quem quer comprar pelo app, mas sem gastar com pacote de dados, um serviço de navegação gratuita no VouD, para todas as operadoras de telefonia celular, deve ser disponibilizado aos passageiros nos próximos dias.
Para pagar com cartão de débito, o passageiro pode utilizar uma das máquinas de autoatendimento disponíveis nas sete estações que participam do teste. Após adquirir o QR Code, basta passar o código impresso nos bloqueios com leitores instalados.
A ação faz parte do plano da STM de modernizar os sistemas de pagamento de tarifas a fim de oferecer mais praticidade e segurança aos passageiros e de reduzir custos operacionais das empresas vinculadas à pasta.
O projeto-piloto é feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT), sem custo para o Governo do Estado, e operacionalizado pela Autopass. Durante o período de testes, uma equipe de apoio com camisetas em que está escrito “Posso ajudar?” está à disposição dos passageiros nas estações para auxiliar na compra do bilhete com QR Code.
Estão sendo vendidos bilhetes unitários para uso apenas no Metrô e na CPTM (não valem para integração com outros modais). Os bilhetes com QR Code serão válidos até 18 de outubro, durante o período de testes da tecnologia, mas a recomendação é que sejam utilizados preferencialmente em 72 horas após a compra para evitar que a impressão do código sofra danos.
A viabilidade da implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário, o chamado Edmonson. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%.