KAMILA MARINHO
DA REDAÇÃO
Durante reunião da Comissão Extraordinária de Segurança Pública, nesta quinta-feira (12/09), foi debatida a segurança dos participantes da Marcha da Consciência Negra de 2019. O evento, marcado para o dia 20 de novembro, parte da avenida Paulista, em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), e termina na Praça Ramos de Azevedo, na região central da cidade.
O autor do projeto de lei que incluiu a marcha no calendário oficial de eventos de São Paulo, vereador Reis (PT), presidiu a reunião. “Tendo em vista os problemas que acontecem todos os anos, como o trio elétrico sendo multado e guinchado, e a Paulista aberta aos domingos e feriados, nós entendemos que precisamos melhorar a segurança dos participantes e evitar problemas”, afirmou o vereador.
Também integrante da comissão, o vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC) também acha importante definir regras para que a Marcha da Consciência Negra aconteça pacificamente. “A gente acredita que essa manifestação é legítima. Estamos aqui para garantir que aconteça o ato sem tantos problemas como os que aconteceram no passado”, disse Nascimento.
Representante da Coordenadoria da Promoção da Igualdade Racial, ligada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Elisa Lucas falou sobre as ações que a pasta prepara. “Já olhamos taxas, trânsito etc. Agora, estamos aguardando o posicionamento do Ministério Público, com a Justiça, permitindo essa Marcha tão importante que acontece há quase 20 anos”, afirmou Elisa.
O procurador Alfonso Presti observou que o Ministério Público deseja dialogar com todos os representantes, de modo a garantir o sucesso da Marcha deste ano. “Nosso papel é fomentar inclusão, cidadania e a livre manifestação das pessoas. Mas precisamos estabelecer regras e garantir a segurança de todos”, disse Presti.
Os vereadores Milton Ferreira (PODE) e Ricardo Nunes (MDB) também participaram da reunião.