Na abertura da 66ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social (Conaprev), em Manaus, a Fundação Amazonprev foi citada como exemplo de unidade gestora que conseguiu centralizar, em uma única instituição, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Tribunal de Contas (TCE) e Ministério Público do Estado (MPE-AM).
“Podemos dizer que o Amazonas está dentro daqueles estados que estão na vanguarda, pois muitos ainda não estão nesse estágio de centralização – algo que julgamos de extrema importância para a melhoria da gestão dos regimes próprios”, pontuou, em entrevista, o secretário adjunto de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Gutierre.
Já o secretário nacional dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) brasileiros, Alexandre Rodrigues, afirmou que é exitoso o trabalho de migração da folha de pagamento dos inativos dos Poderes para a administração única da Amazonprev. “Então nós vemos com muito bons olhos e ficamos felizes de o Amazonas conseguir implementar essa gestão única e, com certeza vão melhorar os processos de benefícios de um único Regime Próprio”, observou.
Esse retrospecto da previdência estadual garantiu uma participação da instituição no segundo dia de debate da Conaprev, nesta sexta-feira (23/8) com o tema: “Os outros Poderes e a Implantação da Gestão Única do RPPS”.
“Vemos que essa medida é uma dificuldade não apenas dos regimes próprios estaduais, como também da União. E, por esse motivo convidamos o presidente da Amazonprev (André Luiz Zogahib) para fazer uma palestra na Conaprev contando dessa exitosa experiência: quais os riscos, oportunidades e as dificuldades que foram enfrentadas no processo”, justificou Alexandre Rodrigues.
Para Zogahib, a adesão dos poderes ajuda na melhoria da gestão dos recursos previdenciários, tornando o sistema mais forte e consolidado, fazendo do Amazonas uma das referências nesse tipo de processo. “Essas migrações garantiram, entre outras possibilidades, a manutenção do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) que qualifica o Governo do Estado a receber recursos e empréstimos da União”, ponderou.