Afastado após contrair uma caxumba, zagueiro não pôde disputar o segundo jogo da final da Copa do Brasil Sub-17 de 2018
De braçadeira e camisa suada, Gabriel Noga não conseguia conter a felicidade. Xerife da zaga do Flamengo, o zagueiro foi um dos principais jogadores do Rubro-negro durante a campanha do título do Campeonato Brasileiro Sub-17. E conseguiu um feito para poucos: “unificou” as duas conquistas nacionais da categoria.
Em dezembro do ano passado, Noga esteve no elenco que venceu a Copa do Brasil Sub-17. Mas não jogou a grande final. Assim como vários companheiros, contraiu caxumba na semana da decisão e não pôde entrar em campo. Dessa vez, não só jogou como foi responsável por erguer a taça ao apito final.
– É um gostinho muito bom, a gente veio trabalhando diariamente pra isso e conseguimos sair com o resultado positivo, com muita luta, muita garra e fomos coroados com o título. Em outro campeonatos eu fui capitão, mas esse é especial. É o primeiro da categoria, o primeiro do clube e fizemos história – disse o zagueiro.
O Brasileiro Sub-17 era uma demanda antiga dos clubes. Era necessário um torneio de grande porte para esta categoria e, pensando nisso, a CBF criou a competição em 2019. Logo em sua primeira edição, o troféu ficou com o Flamengo.
Representando todo o grupo, Noga dedicou a conquista aos Garotos do Ninho, vítimas de um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo no último mês de fevereiro.
– Foi um ano muito ruim, mas soubemos nos reerguer. Botar a cabeça no lugar, trabalhar por eles, lutar por eles. O que eu falei para os meus companheiros é que era para fazer valer a pena. A torcida veio nos apoiar e está ai o resultado: Flamengo campeão – revelou.
Noga ergue a taça de campeão brasileiro sub-17
Créditos: Gilson Borba