Durante o “Missão Amor que Cura” foram prestados atendimentos de saúde aos reeducandos, além de apresentações de música
Pela primeira vez, Penitenciária II de Potim recebeu o projeto “Missão Amor que Cura”, cujo objetivo é oferecer assistência aos reeducandos, com serviços médicos e sociais. Durante a ação, realizada dia 20 de julho, foram prestados 331 atendimentos aos sentenciados do regime semiaberto do presídio.
Participaram médicos, enfermeiros e assistentes sociais, além de músicos convidados para proporcionar um ambiente de confraternização entre os participantes. A iniciativa, em parceria com Hospital São Francisco na Providência de Deus e, por meio da Santa Casa de Misericórdia de Aparecida, levou especialistas para realizar serviços de aferição da pressão arterial, testes de glicemia capilar e exames de eletrocardiograma.
O interno Josiel, de 49 anos, passou por uma checagem geral da sua situação de saúde em menos de 30 minutos e ficou satisfeito com os resultados. “É uma grande iniciativa da unidade, principalmente para nós presos, que, em geral, somos carentes”, diz. Rafael, sentenciado de 36 anos, acredita que conversar com a equipe médica foi importante para a população carcerária. “Apesar de estarmos presos, não podemos deixar de nos cuidar, de nos preservar e de nos alimentar direito para encararmos essa fase firmes e fortes”, afirma.
Responsável pelo projeto na região, o Frei Conrado Marcos recebeu o convite para aplicar a missão no presídio de membros do corpo funcional da unidade prisional e esteve presente na operação. “É uma alegria muito grande trazer o amor de Deus, na pessoa dos nossos voluntários, para os presos”, afirma ele. “É o amor que cura e, na nossa ação, ele vem por meio da saúde. O nosso intuito é mostrar que não existe quem caia que não consiga se levantar”, resume.
A diretora do Centro de Reintegração e Atendimento à Saúde, Ivonete Bastos, considera a ação de extrema importância. “O projeto soma esforços com a equipe da unidade prisional na prestação de serviços aos reeducandos, além de aproximar a sociedade civil da realidade do cárcere”, avalia a diretora.