Estupros, furtos e roubos em geral e de veículo também tiveram queda no período, além do número recorde de prisões
A região de Ribeirão Preto fechou o primeiro semestre de 2019 com redução nos casos de homicídios, casos e vítimas de latrocínios, bem como nos estupros, em todas as modalidades de furtos e nos roubos em geral e de veículo. O número de prisões realizadas pelas polícias paulistas foi recorde para o período.
Os casos e vítimas de roubo seguido de morte caíram 57,1%, passando de 7 para 3 registros, se comparado janeiro a junho de 2018 com igual período de 2019.
No período foi registrado um caso a menos de homicídio doloso e três vítimas a mais deste tipo de crime. As taxas dos últimos 12 meses (de julho de 2019 a junho de 2018) ficaram em 5,89 casos e 6,11 vítimas a cada grupo de 100 mil habitantes.
Os estupros também tiveram redução no período. Nos seis primeiros meses do ano foram contabilizadas 450 ocorrências, ante 465 no primeiro semestre de 2018 – queda de 3,2%. As extorsões mediante sequestro permaneceram estáveis com um caso.
Roubos e furtos
Os roubos em geral recuaram 9,7%, passando de 3.789 para 3.423 (366 a menos), se comparado janeiro a junho de 2018 com igual período de 2019. A quantidade é a menor desde 2002, se analisada a série histórica.
A queda se estendeu para os roubos de veículo, que reduziram 3,4% – passando de 3.789 para 3.423 (366 a menos).
No período não foram contabilizadas ocorrências de roubo a banco, assim como tem ocorrido desde o início do ano. No primeiro semestre de 2018, também não houve casos deste indicador.
Os roubos de carga aumentaram na região. Nos primeiros seis meses do ano, a modalidade criminosa apresentou elevação de 21,6%, com 16 casos a mais.
O indicador de furtos em geral também caiu. A redução foi de 3,6%, com 756 ocorrências a menos (de 20.764 para 20.008). A quantidade é a menor da série histórica.
O mesmo aconteceu com os furtos de veículo, que recuou 7,3%, passando de 2.565 para 2.377 (188 casos a menos).
Prisões, armas e tráfico
Na região de Ribeirão Preto, o trabalho das polícias paulistas resultou em 10.090 prisões – um aumento de 6,9% e recorde para o período.
Além disso, foram registrados 3.167 flagrantes de tráficos de drogas e 630 armas de fogo foram retiradas das ruas.