A trombose é uma doença que ocorre quando há entupimento dos vasos sanguíneos pela formação de coágulos, geralmente nos membros inferiores, ou por derrames cerebrais, entre outras razões. Ela é conhecida por aumentar o tamanho da área afetada.
O que muita gente não sabe é que esses coágulos, quando se soltam, obstruem a circulação do sangue no pulmão, resultando em embolia pulmonar. “É como se o sangue formasse uma ‘rolha’ no vaso sanguíneo e não deixasse o sangue circular”, explica a médica hematologista Denise Zahr.
A trombose apresenta sinais clássicos como inchaço, dores e rigidez nos membros inferiores, como a batata da perna, pernas e pés. Nos casos de trombose pulmonar, a pessoa sente palpitações, febre, falta de ar, dor no tórax e ansiedade.
Geralmente, a doença acomete pacientes em tratamento quimioterápico, doentes com longo tempo de internação, gestantes, pessoas que se submeteram à cirurgia ortopédica, assim como pacientes que sofreram derrame cerebral (Acidente Vascular Cerebral).
Quanto mais cedo a doença for detectada, mais o tratamento consegue reduzir danos e impedir milhares de mortes. De acordo com a hematologista Nívea Foschi, é possível evitar o óbito observando os principais fatores de risco.
“O tempo do diagnóstico é o mais importante quando estamos falando de trombose. Quanto mais cedo detectarmos a doença, o tratamento com medicamentos anticoagulantes já consegue reduzir danos e impedir milhares de mortes”, explica.
O aposentado Jair da Silva conta que sofreu com a doença após uma viagem de avião. “Senti minha perna inchada, como se um peso estivesse puxando a minha perna. Fui ao médico e descobri a trombose. Ainda bem que fui diagnosticado a tempo e consegui fazer o tratamento”, afirma.
Histórico Familiar
Pacientes com história de familiar trombótico, com rotina de viagens prolongadas de avião, distúrbios hematológicos, idosos com mais de 80 anos, pacientes com arteriosclerose, obesos e fumantes também estão entre o grupo de risco.
A consultora Elaine Lopes descobriu a trombose na família por meio do irmão. “Através disso, a médica fez uma investigação nos familiares e não apenas eu, mas outros membros da família, possuímos a trombofilia”, conta.
Para prevenir, é importante realizar caminhadas e exercícios físicos regularmente, seguir uma dieta equilibrada, evitar a automedicação e abandonar o cigarro. Além disso, é fundamental conhecer o histórico familiar.
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