As apresentações irão acontecer no espaço Estação das artes, localizado dentro do estacionamento do mirante Lúcia Almeida, no horário de 18h às 21h.
Com apresentações em caixas cenográficas em miniatura, o gênero convida o espectador a espiar, individualmente, narrativas cheias de fantasia, emoção e imaginação. Criado na Bahia nos anos 1980, o teatro lambe-lambe oferece uma experiência íntima: cada sessão dura apenas alguns minutos, mas carrega universos inteiros em pequenas janelas mágicas.
O diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato, destacou a importância da presença do teatro lambe-lambe no festival. “O #SouManaus tem o compromisso de valorizar todas as linguagens artísticas. Trazer o lambe-lambe para o coração da cidade é oferecer ao público uma experiência rara, de proximidade e encantamento, que reafirma a diversidade da nossa programação”, disparou.
Programação diversificada
A programação traz produções de artistas locais e convidados, que transitam entre o imaginário amazônico, fábulas infantis e reflexões contemporâneas.
No dia 5 de setembro, o público poderá assistir aos espetáculos “O Rato Astuto no Palácio”, de Vitor Lima e Deihvisom Caelum; “Os Conto do Palhaço”, de Iogan Montefusco e Mia Galucio; “Anselmo”, de Richardson Macedo; “Naná Nenê”, de Yasmin Ferreira e Vitória Silva; “O Menino Que Queria Tucumã”, de Suellen Campos e Elias di Freitas; e “A Criatura do Poço”, de Lucas Carvalho e Frankar.
Já no dia 6 de setembro, a programação continua com “Portinari futebol Clube”, de Gigi Pozzetti e Audrey Lincoln; “A Vingança do Vudu”, de Marilta de Figueiredo e Kelly Beleza; “Vida de Peixe-Boi”, de Vitória Silva e Yasmin Ferreira; “Teatro Allegriah”, de Deihvisom Caelum e Vitor Lima; “De Volta para Infância”, de Tabatha Matos e Iogan Montefusco; e “Quem é Ela?”, de Jorge Ribeiro e Maria Luisa.
Encerrando a participação no festival, no dia 7 de setembro, serão apresentados “Pânico na Maçã’, de Rio Manfredini e Luisa Martins; “Serrador”, de Neth Lira e Suellen Campos; “Lixinho Vira Lixão”, de Karolina da Cruz e Thais Elamid; “Disco Lixo”, de Jorge Ribeiro e Audrey Lincoln; “A Captura do Mapinguari”, de Vitória Silva e Yasmin Ferreira; e “Cereçaporanga”, de Richardson Macedo e Elias di Freitas.
Experiência única
O diretor de Cultura da Manauscult, Wallace Almeida, ressaltou o caráter formativo e simbólico dessa arte. “O lambe-lambe transforma o olhar de quem assiste. É uma experiência íntima, mas profundamente coletiva, porque conecta memória, sensibilidade e identidade cultural. Ter esse espaço no #Sou Manaus é fortalecer a cena artística e a criatividade amazônica”, disse.
Pequenos no formato, mas gigantes em criatividade, os espetáculos do teatro lambe-lambe oferecem uma experiência sensorial que conecta tradição, cultura amazônica e inovação cênica. No #SouManaus 2025, essa arte ganha visibilidade e se firma como um convite à imaginação, mostrando que grandes histórias também cabem em pequenas caixas.
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Texto – Jéssica Trajano/Manauscult
Foto – Divulgação