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Nacional

TCU aponta economia de R$ 3 bilhões nos últimos quatro anos com corte de salários acima do teto

15/10/2025
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15/10/2025 – 18:11  

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Segundo Juliana de Moraes, fiscalização PODE ser ainda melhor

Nos últimos quatro anos, o corte de salários acima do teto constitucional gerou uma economia de R$ 3 bilhões. O número foi apresentado pelo Tribunal de Contas da UNIÃO (TCU) nesta quarta-feira (15), durante audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

A secretária-geral de Controle Externo do Tribunal, Juliana de Moraes, explicou que o TCU faz fiscalizações contínuas nas despesas de pessoal da administração pública federal. São 850 unidades fiscalizadas, com 2,7 milhões de servidores e despesas mensais de R$ 32 bilhões.

Foram identificados mais de 3 mil casos de remunerações acima do teto constitucional. Desde 2021, a fiscalização passou a ser preventiva, o que ajudou a reduzir erros e a economizar recursos públicos. Segundo Juliana de Moraes, o sistema poderá ser ainda mais eficaz.

“O artigo 12 da Emenda Constitucional 103 prevê que haja na administração pública um sistema integrado não só de remunerações, proventos e pensões, mas também de benefícios. A gente vai integrar tudo. Vai ser possível ampliar não só a atuação dos órgãos de controle, mas também a transparência e o controle social”, afirmou.

O Ministério da Gestão e Inovação também adotou 38 ações para tornar a gestão pública mais eficiente. O secretário adjunto de gestão de pessoas no ministério, Frederico Coutinho, lembrou que o teto constitucional no serviço público tem função moralizadora e fiscal, reduzindo disparidades salariais e despesas.

Desde 2003, a Emenda Constitucional 41 estabeleceu que o teto do funcionalismo público federal é o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal – o equivalente a pouco mais de R$ 46 mil em 2025.

Algumas verbas indenizatórias, no entanto, estão fora do teto. A Emenda Constitucional 135 estabeleceu exceções até que seja regulamentada a questão. O tema está em discussão no Congresso (PL 4077/24, PL 4413/24, PL 3328/25, PL 3401/25; PEC 30/25).

Para Frederico Coutinho, a regulamentação precisa avançar. “A gente precisa de um verdadeiro pacto nacional. O teto constitucional existe, precisa ser cumprido, que PODE abarcar resoluções de conselho, resoluções de tribunais de justiça, decretos estaduais; por isso, a gente precisa de uma legislação nacional que vá definir melhor quais são de fato as parcelas indenizatórias devidas e que podem escapar a essa discussão”, disse.

Auditorias da Controladoria-Geral da UNIÃO (CGU) mostraram casos em que o teto não foi aplicado. Na Embrapa, por exemplo, 456 servidores aposentados que ainda estavam na ativa recebiam acima do limite legal, com pagamentos indevidos de cerca de R$ 1,4 milhão por mês.

Outra auditoria apontou 839 militares e pensionistas com valores acima do teto, o que gerava prejuízo de quase R$ 6 milhões mensais. As ações da CGU resultaram na recuperação de R$ 76 milhões.

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Debate foi solicitado pelo deputado Dimas Gadelha

Plano Anual de Fiscalização e Controle
O debate foi solicitado pelo deputado Dimas Gadelha (PT-RJ), relator do Plano Anual de Fiscalização e Controle da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

“O que está faltando realmente são critérios e mais ferramentas, principalmente no sistema de informação. Eu fiquei impressionadíssimo, em tão pouco tempo um resultado tão enorme de economia para os cofres públicos, R$ 3 bilhões. De um ano para o outro aqui a gente teve quase R$ 1,5 bilhão.”

Esta foi a segunda audiência pública sobre o tema dentro do plano de trabalho de 2025 da comissão, que também prevê a fiscalização de grandes gastos públicos, benefícios sociais e ações de transparência.

Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Ana Chalub

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