Simpósio Internacional de Medicina Tropical começa hoje em Manaus, marcando o início de um evento crucial para a saúde pública e pesquisa científica. Realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em colaboração com a Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), o simpósio se estende até quarta-feira (22/10) e acontece no hotel Intercity. Este simpósio é uma plataforma essencial para a troca de experiências entre estudantes de pós-graduação, médicos, enfermeiros, epidemiologistas, biólogos e pesquisadores de diversas partes do mundo.
Durante os três dias de atividades, os participantes do simpósio terão acesso a mesas-redondas, palestras e apresentações científicas voltadas para os desafios contemporâneos na saúde tropical e seu impacto nas mudanças climáticas. Temas como malária, HIV, tuberculose e arboviroses serão abordados, refletindo a importância de estudar e discutir essas condições no contexto da saúde pública.
Gisely Cardoso de Melo, coordenadora do PPGMT, ressaltou a relevância do simpósio, particularmente para os alunos de pós-graduação: “Este evento oferece uma rica oportunidade de interação com pesquisadores e profissionais experientes, permitindo que os alunos identifiquem melhorias em seus projetos e ampliem suas chances de publicação”. O simpósio é, portanto, um espaço vital para fortalecer a produção científica na Amazônia e aumentar a visibilidade das pesquisas realizadas na região.
No primeiro dia, destaque foi dado à apresentação da doutoranda Amanda França Silva Aguiar, que discutiu sua pesquisa sobre a farmacocinética da rifampicina, isoniazida e pirazinamida, administradas através de comprimidos de dose fixa combinada para pacientes com tuberculose em UTI. A doutoranda expressou sua empolgação: “Poder apresentar esse trabalho aqui, nesse evento, é fantástico”. Essa interação e compartilhamento de conhecimento são fundamentais para atuar nas inovações necessárias ao enfrentamento das doenças tropicais.
O simpósio é também apoiado por diversas instituições, incluindo o Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev) e o Governo do Estado do Amazonas, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Essa colaboração interinstitucional demonstra a importância que a pesquisa em saúde tropical tem na agenda local e global.
Felipe Murta, pesquisador e coordenador do evento, sublinhou que o simpósio é essencial para fomentar a integração entre pesquisadores e valorizar a produção científica do Amazonas. “Temos mostrado que a produção científica na região é de alta qualidade, mesmo diante dos muitos desafios”, afirmou. Esta afirmação reitera o compromisso do evento em promover um intercâmbio profícuo de conhecimento científico.
Conforme o simpósio avança, são abordados temas cada vez mais relevantes, destacando os impactos das mudanças climáticas na saúde. Este evento é uma plataforma vital para discutir e explorar soluções inovadoras, contribuindo não apenas para a visibilidade das pesquisas, mas também para a conscientização sobre a necessidade de um olhar atento às condições de saúde na Amazônia e em outras regiões tropicais. A troca de conhecimento aqui é mais do que uma troca acadêmica; é um passo em direção a um futuro mais saudável e sustentável para todos.
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