REDE de proteção é um conceito vital para garantir a segurança de crianças e adolescentes durante eventos como o carnaval. Este ano, a SEJUSC, a Secretaria de Estado de justiça, direitos humanos e Cidadania, organizou um encontro no Comando Geral do Corpo de Bombeiros do Amazonas, visando formar uma REDE de proteção robusta para as festividades de carnaval em Manaus.
O encontro, que ocorreu na manhã de 29 de janeiro, foi parte da campanha “Pule, brinque e cuide”, e teve como objetivo especial conscientizar as comunidades envolvidas na festa. A REDE de proteção é essencial para assegurar que os direitos das crianças sejam respeitados, especialmente em festividades que podem atrair riscos, como a exploração e a violência infantil.
Conforme destacou a secretária executiva de Direitos das Crianças e Adolescentes da SEJUSC, Rosalina Lôbo, a formação é imprescindível para fortalecer a REDE de proteção frente às normas e estatutos que visam proteger os jovens durante esses eventos. “O carnaval é uma manifestação incrível de cultura popular, e é fundamental que as crianças estejam seguras durante toda a festividade”, enfatizou Rosalina.
A proteção das crianças e adolescentes deve ser uma preocupação constante, e a REDE de proteção atua precisamente para isso, indo além de apenas existir como um conceito, mas sendo uma ação concreta por parte das organizações envolvidas. Rosalina ainda reforçou a necessidade da UNIÃO de esforços entre bandas, blocos e escolas de samba para que o carnaval seja um espaço de alegria e segurança para todos.
A delegada da Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente, Juliana Tuma, alertou para o aumento dos casos de vulnerabilidade infantil durante esse período festivo. “É triste ver que um momento de celebração PODE, por outro lado, colocar nossas crianças em situações de risco. Essa é a oportunidade certa para que a REDE de proteção se mobilize e trabalhe preventivamente”, afirmou.
A prevenção deve ser aliada à informação. A formação promovida pela SEJUSC é uma resposta direta a essa necessidade, uma vez que pretende oferecer orientações práticas para que bandas e blocos possam conduzir suas atividades de forma responsável, assegurando a proteção das crianças e adolescentes. “Trabalhar em parceria é essencial para que possamos garantir que os direitos dessas crianças sejam respeitados”, completou Lôbo.
Durante o carnaval, é comum surgirem infrações que envolvem negligência e até mesmo acesso de menores de idade a conteúdos impróprios. Nesse contexto, a formação da REDE de proteção aparece como uma ferramenta vital para ajudar todos os envolvidos a lidar com esses desafios. O objetivo é claro: fazer do carnaval um espaço seguro e alegre para todas as crianças.
A UNIÃO das Bandas e Blocos (UBB) é um dos grupos que apoiam essa iniciativa, com a presença de representantes que validaram a importância da formação e o compartilhamento de informações. Forlan Miranda, responsável pela banda Amigos da Avenida Aracy, reforçou a necessidade de encontros como este, pois muitos integrantes não têm acesso às informações necessárias para atuar de maneira segura e consciente durante o carnaval.
Este trabalho em conjunto precisa ser contínuo e deve engajar não apenas as autoridades, mas também a sociedade, para que todos tenham consciência da importância da proteção infantojuvenil. Com um carnaval seguro, poderemos garantir que as crianças se divirtam e aproveitem essa rica manifestação cultural sem medo.
A atuação da REDE de proteção não deve ser pontual, mas sim um compromisso a longo prazo para que todos os festivais sejam inclusivos e seguros, proporcionando um ambiente onde crianças e adolescentes possam brincar e celebrar com alegria.
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