economia indígena é um tema de crescente importância no Brasil, especialmente no Amazonas. Nos últimos 15 meses, o Governo do Amazonas, por meio da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), injetou mais de R$ 1,3 milhão na economia indígena, impulsionando o desenvolvimento e a valorização do artesanato indígena. Essa iniciativa tem como objetivo não apenas garantir a geração de renda, mas também preservar a cultura e os territórios das comunidades tradicionais.
As ações de etnodesenvolvimento implementadas pela Fepiam têm demonstrado resultados positivos. O presidente da Fepiam, Nilton Makaxi, destaca que o investimento é fundamental para o fortalecimento da economia indígena e que incentivos ao empreendedorismo nas comunidades ajudam a preservar inclusive seus conhecimentos tradicionais. “Estamos estimulando práticas que promovem a dignidade e criam oportunidades para os povos indígenas”, afirma.
Durante esse período, o Governo do Amazonas apoiou diversas feiras de artesanato indígena, oferecendo uma plataforma para que os artesãos possam expor e comercializar suas obras. Essas megafeiras têm sido essenciais para o crescimento da economia indígena, proporcionando visibilidade aos produtos e às culturas locais.
Entre as feiras realizadas, Podemos citar a primeira edição da Feira do artesanato indígena de Barcelos, que ocorreu em janeiro de 2024 e arrecadou R$ 42 mil. Em fevereiro, a feira de artesanato de Rio Preto da Eva foi um grande sucesso, gerando R$ 153 mil em vendas. Esses eventos têm se mostrado uma vitrine para a cultura indígena e um impulsionador da economia local.
O 57° Festival Folclórico de Parintins também se destacou, movimentando R$ 637 mil, tornando-se o maior evento em fomento à economia indígena nesse período. A participação em outras feiras, como a nacional em Belo Horizonte e eventos regionais, tem sido fundamental para garantir a presença do artesanato indígena em cenários mais amplos e diversificados.
Em 2025, a segunda edição da Feira do artesanato indígena de Barcelos arrecadou R$ 77 mil, quase dobrando o valor da edição anterior, sinalizando um crescimento contínuo e a valorização do trabalho dos artesãos indígenas. A rodada de negócios realizada em março nos municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Parintins gerou R$ 187 mil em acordos comerciais, reforçando a cadeia produtiva indígena no estado.
Esses números refletem o comprometimento do Governo do Amazonas em expandir as iniciativas voltadas para o etnodesenvolvimento. A Fepiam continua a trabalhar para garantir que cada vez mais indígenas tenham acesso a políticas que promovam a sustentabilidade e possibilitem o crescimento econômico das comunidades.
Os esforços realizados têm contribuído significativamente para a dignidade e autonomia das comunidades indígenas, permitindo que suas tradições e cultura se mantenham vivas no contemporâneo. O sucesso das iniciativas deve servir de exemplo e encorajamento para a implementação de novas políticas públicas focadas no apoio à economia indígena.
Assim, a economia indígena no Amazonas se mostra vibrante e cheia de potencial, e com o apoio contínuo do governo e da sociedade, tende a crescer ainda mais, abrangendo não apenas a geração de renda, mas também a preservação da rica cultura indígena
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