COP30 é um evento fundamental que reúne líderes e iniciativas voltadas para a preservação ambiental e a saúde global. Durante a COP30, o Governo do Amazonas destacou experiências inovadoras em saúde, como o Barco Hospital, a UTI aérea e os serviços de Telessaúde. Essas iniciativas são muito significativas, pois o Amazonas enfrenta desafios únicos, especialmente devido às suas vastas áreas cobertas por água e a dificuldade de acesso em diversas comunidades.
O Barco Hospital opera levando atendimento médico a regiões ribeirinhas, oferecendo não apenas consultas, mas também exames e até cirurgias. Este modelo de atenção é crucial em uma região onde os acessos são limitados. Além disso, a UTI aérea é uma outra peça chave na estrutura de saúde do estado, permitindo que pacientes graves sejam transportados para unidades de saúde com maior capacidade.
A secretária de saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, apresentou essas inovações durante o painel “Plano de Adaptação do Setor saúde à Mudança do Clima – AdaptaSUS”, realizado na COP30. Essa apresentação demonstrou como o estado está se adaptando às mudanças climáticas e os esforços para ampliar o acesso à saúde da população amazônica. Os desafios impostos pelas mudanças climáticas são profundos e exigem soluções que considerem as condições locais.
‘Apresentamos os desafios da saúde frente às mudanças climáticas, as experiências inovadoras e as estratégias adotadas para ampliação do acesso da população aos serviços oferecidos na REDE pública do Amazonas’. Essa frase da secretária ressalta a importância de integrar tecnologia e inovações no setor saúde, o que é imprescindível diante da complexidade ambiental da Amazônia.
Por exemplo, o programa de Telessaúde do saúde AM Digital tem se mostrado um recurso valioso. Através dele, os pacientes podem realizar consultas médicas à distância, utilizando apenas um celular. O acesso a 17 especialidades médicas é facilitado, e com a criação de 102 telessalas em 40 municípios, os tempos de espera para atendimento caíram drasticamente. Assim, passou-se de 100 para apenas 19 dias em média.
Outro aspecto relevante é a logística avançada proporcionada pelo serviço de UTI aérea, que garante a remoção de pacientes em estado crítico de cidades mais distantes para a capital, onde podem receber o tratamento necessário. Essas soluções refletem um cuidado sensível e inovador diante dos desafios que a saúde enfrenta na Amazônia.
Além dos resultados já apresentados, o Governo do Amazonas também anunciou durante a COP30 o Plano Mais saúde Amazônia, que visa fortalecer a Agenda SUS e promover um sistema de saúde mais resiliente e justo, com foco nas necessidades da população amazônica.
‘Estamos modernizando a REDE, mas, sobretudo, cuidando das pessoas. O foco é garantir acesso rápido, atendimento de qualidade e inovação para a saúde do Amazonas, mesmo diante dos desafios geográficos’, destacou Nayara Maksoud. Esta abordagem é um exemplo de como PODE ser feita a confluência entre saúde e preservação ambiental num dos biomas mais importantes do planeta.
O sucesso do Barco Hospital São João XXIII, que já realizou mais de 140 mil atendimentos em um ano, serve como referência nacional. As Carretas da saúde estão em ação há bastante tempo, levando serviços de imagem e reduzindo desigualdades regionais, um ponto crítico na saúde pública.
Portanto, a COP30 não é apenas uma oportunidade de discutir mudanças climáticas, mas também um espaço para mostrar como a saúde PODE se inovar e adaptar-se a um mundo em constante transformação. O Amazonas exemplifica essa UNIÃO entre cuidados médicos e a natureza, logrando um modelo que PODE ser seguido por outras regiões do Brasil e do mundo.
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