cooperação técnica é um conceito fundamental que visa a melhora dos serviços de saúde entre os estados do Amazonas e Acre. Recentemente, o Seminário Inter-Regional e Interfederativo em saúde foi realizado em Rio Branco (AC), trazendo à tona um diálogo essencial sobre a cooperação técnica na área da saúde. O evento, que ocorreu de 6 a 8 de novembro, foi organizado pelo Conselho Municipal de Secretarias de saúde (Cosems) e o Conselho Nacional de Secretarias de saúde (Conasems). Com a presença de diversas autoridades e stakeholders, o seminário propôs uma reflexão sobre a integração dos serviços de saúde entre os dois estados.
Durante o evento, a secretária de Estado de saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, destacou a relevância do espaço de discussão. “A cooperação técnica visa facilitar o compartilhamento de serviços especializados entre os cidadãos do Amazonas e do Acre”, disse ela. Este tipo de iniciativa é crucial não apenas para melhorar a assistência médica, mas também para fortalecer os laços entre os estados, promovendo um modelo de atendimento mais integrado e eficaz.
O foco principal da cooperação técnica entre Amazonas e Acre está na criação de um NOVO termo de colaboração. Esse termo permitirá o uso compartilhado das redes assistenciais de média e alta complexidade. Os cidadãos do Acre, por exemplo, terão acesso a serviços em Manaus e vice-versa. Essa troca se torna especialmente importante para as comunidades situadas nas regiões de fronteira, como Purus e Juruá, onde muitos cidadãos dependem dos serviços de saúde em estados vizinhos.
Os desafios enfrentados pelos cidadãos ao acessar serviços de saúde entre Amazonas e Acre são evidentes, especialmente considerando as características geográficas e a distribuição desigual de recursos. Segundo Maksoud, “o objetivo é discutir medidas práticas que garantam um fluxo assistencial contínuo e eficaz, permitindo que todos tenham acesso aos cuidados de saúde necessários, independentemente do estado em que residem”.
Entre as propostas debatidas no seminário, destaca-se a formação de um Grupo de trabalho que será responsável por realizar um diagnóstico detalhado da REDE assistencial. Esse grupo terá a tarefa de identificar áreas que precisam de melhorias e otimizar os fluxos de atendimento. Além disso, a criação de protocolos compartilhados será fundamental para regular o uso de leitos e exames de maneira conjunta entre os dois estados, garantindo um atendimento mais eficiente.
O modelo atual de cooperação técnica já vem apresentando benefícios. Muitos cidadãos que habitam municípios fronteiriços têm mais facilidade em acessar os serviços de saúde em Rio Branco do que nos hospitais de Manaus, que estão mais distantes. Paralelamente, a população acreana frequentemente se vê na necessidade de viajar até Manaus para realizar procedimentos que não estão disponíveis em sua capital, Rio Branco.
Dessa forma, a reunião entre Amazonas e Acre simboliza um passo importante na construção de um sistema de saúde mais colaborativo e inclusivo. A cooperação técnica não se limita a ser uma questão de conveniência; é uma abordagem que visa assegurar que todas as pessoas tenham acesso à assistência médica necessária, independentemente de sua localização.
Espera-se que o resultado desse seminário leve à implementação de medidas concretas, beneficiando diretamente a população dos dois estados através da melhoria na infraestrutura de saúde e da colaboração técnica entre Amazonas e Acre. Assim, a cooperação técnica PODE transformar a realidade da saúde na região, promovendo a integralidade e a equidade no atendimento ao cidadão.
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