bioeconomia é um conceito em ascensão, especialmente quando se fala do Amazonas. Durante a abertura do Bioeconomy Amazon Summit, em Manaus, o governador Wilson Lima ressaltou a bioeconomia como uma das principais estratégias de desenvolvimento sustentável para o estado. Com políticas públicas focadas na inovação, inclusão produtiva e valorização dos saberes tradicionais, a bioeconomia se apresenta como a grande aposta para o Amazonas.
O evento, que ocorreu no Centro de Convenções Vasco Vasques, teve como objetivo conectar líderes e empreendedores em busca de soluções com impacto positivo na região amazônica. O governador enfatizou a importância dessa conexão ao afirmar: “Nós como líderes e parceiros, precisamos fazer com que esse valor chegue a quem mais precisa.” Essa abordagem visa garantir que as iniciativas da bioeconomia atinjam direta e indiretamente as comunidades locais.
Uma das principais iniciativas promovidas durante o Bioeconomy Amazon Summit é a divulgação das ações do Governo do Amazonas em torno da bioeconomia. Com investimentos superiores a R$ 730 milhões entre 2019 e 2024, sendo R$ 33 milhões direcionados especificamente para bioeconomia e tecnologia verde, o estado tem apoiado mais de 250 projetos que vão desde a meliponicultura até manejos sustentáveis de pirarucu e jacaré.
Além disso, a realização da segunda edição do summit em Manaus fortalece a visão da capital amazonense como um centro de inovação. A presença de lideranças de diversos setores, incluindo deputados, diretores e CEOs, demonstra o compromisso do estado em fomentar o desenvolvimento sustentável por meio da bioeconomia.
Outro aspecto importante abordado é o Plano Estadual de Bioeconomia. Coordenado pela Secretaria de desenvolvimento econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), este plano busca escutar as necessidades dos 62 municípios do Amazonas e será apresentado na COP30 em Belém. A proposta é criar uma estratégia que respeite as especificidades locais e fortaleza cadeias produtivas sustentáveis.
A bioeconomia também traz à tona ações já consolidadas, como a Zona Franca de Manaus, que contribui para a preservação da cobertura florestal do estado. O programa Guardiões da Floresta é mais um exemplo positivo, beneficiando milhares de famílias em unidades de conservação e promovendo práticas que integram a economia local com sustentabilidade.
Além disso, o Governo do Amazonas está focado em ações relacionadas à educação ambiental, como a inauguração da primeira escola da Floresta, que se propõe a educar as novas gerações sobre a importância da biodiversidade e o uso responsável dos recursos naturais. Este compromisso com a educação é fundamental para garantir que a bioeconomia seja vivida ativamente pelas futuras gerações.
Por último, iniciativas como o Plano Amazonas 2030 e o Manaus Action Plan estabelecem metas ambiciosas para garantir que o desmatamento na região seja levado a níveis mínimos. Estas políticas visam não apenas a conservação da floresta, mas também a promoção de um modelo econômico que gere empregos e renda de maneira sustentável.
Em suma, a bioeconomia no Amazonas é uma proposta robusta que busca integrar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Com a consolidação de ações e planos que abordam desde a educação até a inovação, o estado caminha para se tornar um exemplo mundial de exploração sustentável dos recursos naturais. A bioeconomia não é apenas uma saída econômica; é uma necessidade para a proteção da floresta e dos modos de vida dos povos que nela habitam.
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